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Minha Curiosidade, me Derrubou....

“... o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.”
Gênesis 4:7b
Desde o Edem o homem é curioso, olhou o que não devia, mexeu no que não podia e pagou por sua curiosidade e rebeldia. A curiosidade junto a natureza humana provoca em nós todos os dias uma intensa batalha: homem natural versos homem espiritual. Quem ganhará esta guerra?

Vence a guerra aquele que está bem alimentado, seja o meu homem espiritual seja o meu homem natural ou carnal. Para o homem natural, ler frases como por exemplo: Não Mexa, Não Faça, Não pode, Não siga, pode ser traduzido ou interpretado como: Não há nada de errado em mexer, Porque não fazer? Não é bem assim, tudo o homem pode.

Isto só alimenta o desejo de Mexer, Fazer, Poder e Seguir. Isto é tão natural, que podemos ver isso ainda na criança, quando falamos não mexa ali, mas temos certeza que a criança vai lá por sua curiosidade e acaba fazendo totalmente o que nós pedimos para não fazer.

Desde o princípio o homem pagou caro por sua curiosidade e desobediência. Lembra da curiosidade de Eva e o que a Serpente falou para Ela? - Não é bem assim que Deus disse: Claro que vocês não vão morrer, não foi isto que Deus quis dizer. (Gênesis 3:4-5).

A intenção da Serpente realmente é mostrar para o ser humano que não há nada de errado, em ver, e mexer. A Serpente ainda completa: Não há nada de errado, pois porque colocaria Deus esta situação a sua frente sabendo que és fraco? Quem nunca fez? Deixa de ser bobo.

Mas o contexto é bem diferente Deus mais a frente diz para Caim: O pecado jaz em tua porta, basta, ou resta, você dominá-lo. Não é a toa que o Senhor nos concede, através do Espirito Santo, o fruto do Espirito “Domínio Próprio”

Quando temos o domínio próprio, não mexemos, não fazemos, não seguimos na contramão, pois sabemos que isto é coisa de Adão, coisa do velho homem.
Veja abaixo uma confissão de um Pastor que caiu, por pensar que era forte suficiente.
Após sua inevitável queda, o Pastor; “Barbosa” Nome fictício redigiu a seguinte carta ao ministério e convenção de sua denominação:

Graça e Paz, não minha mas do Senhor Jesus seja com todos.

Quero trazer a publico o que ocorreu comigo nestes últimos dias. Sempre fui invejado por outros pastores devido a minha espiritualidade e sabedoria na palavra. Meus sermões eram copiados e repassados em vários púlpitos. Pensei que eu era imbatível, jamais pensei que cairia, mais a bíblia tinha razão, pois enganoso é o coração do homem.

Tantas vezes critiquei “Adão”, mas assim como Eva fui curioso demais. Ouvi o que não devia. Olhei para onde não podia. Mexi onde nunca deveria ter mexido. Alimentei a minha natureza e meu velho homem e também agi como uma criança teimosa e arteira.

Assim fiz por minha curiosidade achando que estava preparado espiritualmente para sair ileso. Mas com o pecado e a serpente não se brinca, quando me vi, já estava laçado, envolvido e tarde demais para correr. Alimentei o meu homem carnal e matei o espiritual aos poucos entrei em declive até o chão.

Mexi no proibido, a minha curiosidade alimentada por minha natureza humana me derrubou.. Miserável homem que sou. Agora, no chão e sem forças, sem amigos, sem família, sem ministério, só me resta um milagre. Agora, morto espiritualmente, peço ajuda para aquele que até os mortos ressuscita. Deus tenha misericórdia de mim.
Assinado Pastor Barbosa


“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, ... Porém, como a tentação, a nossa reação à provação depende em nós. ..... Deus nos promete um escape junto com a tentação para que possamos suporta-la (... antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar - I Co 10.13).


Por Josiel Dias

Um comentário:

  1. Pra Julia Mendes7/2/11 9:37 AM

    Muito edificante a mensagem e um "alerta" a carta do pastor.fica mais uma vez provado, infelizmente que o homem acredita em Deus, mas não em Sua Palavra, não leva a sério quando diz que o pecado degenera o ser humano e o afasta Dele. Mas que bom que Ele é Rico em misericódia, senão, aí de nós...

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