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Emissora de TV da Disney causa polêmica ao produzir seriado “Boas Prostitutas Cristãs”

A rede ABC, emissora de TV ligada à Disney, provocou indignação e protestos ao anunciar uma série baseada no livro “Good Christian Bitches”, de Kim Gatlin. A produção já havia causado polêmica quando a emissora anunciou a gravação do episódio piloto. Como forma de contornar a polêmica a emissora mudou o nome do programa para “Good Christian Belles” (Boas e Belas Cristãs), mas acabou decidindo usar somente as iniciais. Dessa forma o programa foi ao ar com o nome de “GCB”.
A série gira em torno de Amanda Vaughn (Leslie Bibb), uma mulher que se vê obrigada a se mudar para sua cidade natal, Dallas, após a morte de seu marido, um golpista que estava fugindo com a amante e acabou sofrendo um acidente. Sem outro lugar ou pessoa a recorrer, a não ser sua mãe alcoólatra, ela vai com os filhos para a cidade onde cresceu.

De volta à sua cidade, a protagonista terá de enfrentar três mulheres que, durante o colegial, eram atormentadas por ela. A série explora a dubiedade de seus personagens, que por um lado são cristãs devotadas, que frequentam a assiduamente a igreja e, por outro, deixam levar pela libertinagem. O ponto de encontro das mulheres fofoqueiras, maliciosas e venenosas é justamente a igreja onde congregam semanalmente. Uma das personagens da séria usa ainda passagens da
Bíblia para fazer com que as demais entendam seus recados durante suas tramas.

Esse enredo causou uma reação imediata em diversos grupos cristãos, que se manifestaram contra a produção. De acordo com o NY Dail News, o vereador nova-iorquino Peter Vallone Jr. é um dos opositores da série e criticou a tentativa da ABC em mudar o nome do programa: “Eles não estão enganando ninguém com isso. Você não pode mudar algo que já está em sua cabeça… não somos idiotas”, afirmou.

A Associação de Famílias Americanas também se posicionou sobre o caso e afirmou que o show “ridiculariza todas as pessoas que têm fé”. A associação organizou um abaixo-assinado com o objetivo de boicotar a série que já reuniu mais de 200 mil assinaturas. O porta-voz da organização religiosa afirmou: “Nosso boicote realmente teve eco entre os telespectadores – especialmente na comunidade cristã – que estão chocados e horrorizados porque a ABC/Disney realmente pretende colocar no ar esse programa. É intolerância anticristã. Esse tipo de programa é um insulto a todos nós. O nome do programa é ofensivo, um insulto e uma humilhação. Uma falsa representação da comunidade cristã – não apenas isso, acho que é um insulto a todas as mulheres”.

Apesar dos protestos a ABC está produzindo a primeira temporada da série e já planeja distribuir a produção para outros países.

Fonte:
Gospel+

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