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Globo Ciência discute o ensino do Darwinismo e Criacionismo nas escolas


Os entrevistados acreditam que não há base científica 
que ateste a teoria de que Deus teria criado tudo 
o que há no Universo
Para tentar explicar se é válido ou não ensinar o criacionismo nas escolas do Brasil o programa Globo Ciência entrevistou alguns professores universitários que concordam que a teoria de Charles Darwin sobre a evolução das espécies explica melhor a origem da vida do que a crença de que Deus teria criado separadamente cada coisa existente no Universo.

As duas teorias têm gerado debates infinitos em diversas partes do mundo, enquanto pessoas religiosas acreditam na Criação, descrita na Bíblia nos primeiros capítulos de Gênesis, os mais céticos preferem encontrar no Darwinismo a explicação de como os humanos e animais evoluíram ao longo de milhões de anos.

Mas para o jornalista Michelson Borges, do site Criacionismo, a edição do programa tinha como objetivo defender o ensino do darwinismo. Ele teve informações de que o geólogo criacionista Dr. Nahor Neves de Souza Júnior foi procurado pela produção e chegou a gravar uma entrevista que ficou de fora do programa após a edição.

“Nahor falou sobre o criacionismo bíblico a apresentou evidências científicas que dão sustentação a esse modelo. Mas, na hora de editar o programa, os responsáveis simplesmente optaram por descartar a entrevista com um verdadeiro criacionista para colocar no lugar dela a fala de um clérigo católico que apenas apresenta argumentos diluídos advindos de uma visão darwinista teísta que mal compreende do que se trata o verdadeiro criacionismo bíblico”, opinou Michelson.

Para os professores entrevistados é possível que a ciência e a fé andem juntas, pois tratam de campos diferentes. Contudo eles são unânimes ao dizer que o ensino religioso deve ser evitado nas escolas públicas e se houver, que seja feito por antropólogos ou sociólogos que apresentarão uma compreensão mais ampla sobre todas as religiões.

 

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