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Não pregamos pra encher a igreja de gente, mas pra encher gente de vida

O nosso testemunho não é demonstrar ser melhor do que o incrédulo, mas sim sermos igual a Cristo, não consiste em sermos mais importantes na terra do que o ímpio, nós não estamos numa competição, nosso papel é ser luz e sal.

Pensamos que muitos vão crer em Jesus se enxergarem nosso sucesso na terra, este é um pensamento errado, o mundo precisa nos ver cristãos, como em Antioquia foram vistos.

Nosso cartão de visitas não são os valores da terra que guardamos na garagem, mas o sentimento e a mente de Cristo que possuímos em meio à loucura da terra.
 
O evangelho que transforma deve se traduzir em atitudes de compaixão. Os dons que temos são externados em amor. Assim verão Cristo em nós

Evangelizar é viver a vida de Deus, é ter o Cristo revelado pelo Espírito dentro de nós, sendo demonstrado em todo momento em atitudes pra fora de nós.

Posso pregar o que não vivo?

Resposta: Viva o evangelho de Cristo, é assim que se prega.

Quem fala do que não vive, deseja para os outros uma vida que nem mesmo conhece, nisso não há fé nem compaixão, é proselitismo vazio, e o proselitismo de hoje visa encher os templos de contribuintes. Quem vive o evangelho quer levar mais gente pra eternidade e não apenas pra uma igreja.

Quem vive o evangelho deseja para o seu próximo uma vida eterna garantida, e uma vida ainda na terra, plena de Cristo. Nossa missão é demonstrar os valores do reino de Deus na sua integralidade àqueles que nos rodeiam, uma vida mais justa enquanto terrena. Nosso evangelismo deve olhar pra vida de quem sofre e necessita do reino. Quando evangelizo vejo o vazio na vida de quem sofre, não o banco vazio da Igreja.

Evangelizar não é uma atitude de amor a uma instituição, é atitude de amor à vida. Não pregamos pra encher a igreja de gente, mas pra encher gente de vida, e a nossa missão não para quando alguém declara fé, mas prossegue até que esse alguém esteja suprido em sua necessidade. O evangelho que cremos atende o homem em sua necessidade completa, assim foi a pregação de Cristo, assim deve ser a nossa.

Por José Bruno
Guiame

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