"Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus,
o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei"
(Salmos 91:2).
Uma pequena menina viu quando seu irmão estava preparando uma armadilha para apanhar pássaros. Ela sabia que o que ele estava fazendo não era correto. A princípio ela chorou ao ver o que o irmão estava fazendo, mas, depois ficou feliz.
A sua mãe lhe perguntou o motivo por estar tão feliz e ela explicou: "eu orei para que meu irmão se tornasse um menino melhor" "E o que mais?" perguntou a mãe. "Eu orei para sua armadilha não pegar nenhum pássaro". "E o que mais?" insistiu a mãe. "Bem, então eu saí e chutei a armadilha, fazendo-a em pedaços." (John R. Brokhoff)
A nossa ilustração é apenas uma história engraçada de crianças, mas, se prestarmos atenção a ela, veremos que às vezes, agimos da mesma forma. Buscamos a Deus, confiamos a Ele nossos sonhos e expectativas, oramos, pedindo que nos ajude, e, em vez de deixá-Lo agir segundo Sua vontade, tomamos a iniciativa de lhe dar uma ajudazinha, fazendo tudo conforme achamos melhor.
De que adianta pedirmos a direção do Senhor para um determinado assunto se não estamos dispostos a esperar a Sua resposta? De que nos serve pedir a Deus que nos mostre o caminho certo se continuamos seguindo o nosso próprio caminho? Para que nos ajoelhamos dizendo a Deus: "Usa-me, Senhor", se não queremos ser usados?
Dizemos a Deus que queremos fazer a Sua vontade e, sempre fazemos a nossa. Dizemos a Ele que é o nosso Senhor e que confiamos nEle, mas, vivemos murmurando e nos queixando de tudo. Na realidade, oramos e oramos e... logo a seguir, como a menina de nossa história, "chutamos a armadilha".
Eu não quero ser precipitado, não quero tomar a iniciativa de chutar a armadilha, quero simplesmente confiar no meu Senhor. Ele me responderá e, então, serei realmente feliz.
Por Paulo Barbosa
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