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Cristã eritreia revela como é participar de uma igreja subterrânea

Misgana vive na Eritreia, nação em que 45% da população é cristã, 10ª colocada na Classificação de países por perseguição. Ela compartilhou com representantes da Portas Abertas como é ter de adorar a Deus em segredo

"Como você sabe, as nossas igrejas estão fechadas", diz ela (na Eritreia, todas as igrejas evangélicas estão fechadas desde uma lei em 2002. Mais de 2.800 cristãos estão na prisão, e seus familiares não têm notícias deles há meses e anos. Leia mais aqui).

"Assim, somos obrigados a nos reunir no subsolo das casas. Alguns irmãos cedem seus lares voluntariamente para que possamos adorar a Deus. Nós prestamos culto ao Senhor em quartos e cozinhas abaixo do chão. O que sinto falta de quando éramos livres para exercer nossa fé em Cristo publicamente, é de poder cantar com alegria, em voz alta. Agora, só podemos sussurrar. Imagine o quão difícil é para nós! Queremos expressar nossa felicidade no Senhor, mas não podemos. Mesmo assim, ele ouve o nosso sussurro, ele está sempre conosco”, afirma Misgana.

Ela continua: “Nossos olhos estão fixos em Jesus, nada mais. Ore pelos cristãos na Eritreia, para que possamos adorar a Deus livremente algum dia, de alguma forma. Nós queremos dar glórias a ele em nossa cidade, nos reunir e nos alegrarmos nele. Essa é a minha oração. Ajude-me através da sua intercessão”.


Ser membro de uma igreja subterrânea ou participar de uma reunião cristã na Eritreia é um crime grave. Todos os dias, cristãos eritreus arriscam suas vidas, sob pena de serem presos, unicamente para dizer a Jesus o quanto eles o amam.

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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