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Bancada evangélica pede que Dilma vete projeto que envolve aborto

O veto do projeto que regulamenta o atendimento emergencial a mulheres vítimas de violência sexual e estupro em hospitais tem sido pedido pela bancada evangélica do Congresso.
Segundo eles, um dos artigos do projeto abre brecha para que o aborto seja legalizado.
O grupo tenta audiência com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tenta convencer o governo a vetar ao menos o artigo que fala em “profilaxia da gravidez”. 
Para a bancada religiosa, essa expressão abre brecha para que a mulher possa interromper gravidez até num estágio avançado, com cinco meses de gestação. Na interpretação deles, o aborto ocorreria mesmo sem a comprovação de que a mulher foi violentada e sem apresentação de boletim de ocorrência.
Iara Bernardi (PT-SC), deputada e autora do projeto, nega que a finalidade seja a legalização do aborto. "A mulher vítima de violência tem que ser atendida até 72 horas após o ocorrido. Profilaxia é tomar o coquetel de remédios anti-HIV e contra DSTs, e a profilaxia da gravidez é a pílula do dia seguinte, que já está disponível no posto de saúde. É uma alternativa ao aborto em caso de estupro, previsto na Constituição", diz ela.
Jovens católicos do grupo Promotores da Vida previam um ato em frente ao Planalto hoje (16) pedindo que Dilma vete o projeto.
"É surpreendente como as coisas acontecem e a tendência do movimento abortista é legalizar geral. E não é só a bancada evangélica que é contra, o povo não concorda com isso", disse o vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Pastor Eurico (PSB-PE).
com informações de O Globo
Guiame

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