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Ex-gays querem comemorar o mês do Orgulho Ex-Gay pela primeira vez em julho

Movimento encaminhou uma carta ao presidente Obama pedindo mais direitos e tolerância
Uma comunidade dos Estados Unidos (EUA), formada por pessoas que largaram a homossexualidade, querem comemorar pela primeira vez o “mês do orgulho ex-gay” [tradução do inglês: Ex-Gay Pride Month]. 

Eles aproveitam a deixa do presidente Barack Obama, que reconheceu junho deste ano (2013) como o mês do orgulho gay.

O grupo busca ainda ter direitos reconhecidos. Reunidos em torno do líder Christopher Doyle, em um movimento chamado Voice of the Voiceless (VoV), eles mandaram uma carta à Obama no dia 18 de junho, pedindo um diálogo com membros do governo. Eles reivindicam tolerância e igualdade de acesso. 

Antes de enviar esse texto, o VoV já tentou várias vezes agendar reuniões com representantes da Casa Branca, sem obter sucesso.

Doyle, em entrevista exclusiva a versão americana do The Christian Post, explica que a comunidade dos ex-gays não vai ficar esperando que nenhum presidente ou o Congresso forneça o reconhecimento que o grupo merece. “Nós [ex-gays] estamos declarando julho como o mês do orgulho ex-gay. 

Se eles [governo] querem nos ajudar e entender que as pessoas deixam a homossexualidade e mudam a cada dia, então eles podem fazer isso. Se eles [governo] querem continuar a viver na Idade de Pedra e vão afirmar que nascemos gays e não podemos mudar, isso é uma escolha. Não vamos esperar por eles”, declarou.

O líder do VoV afirmou ainda que a preocupação do presidente e do Congresso em defender direitos e a comunidade LGBT envolve interesses financeiros, já que tem muito dinheiro envolvido na questão.

Doyle reclama que o grupo dos ex-gays não é ouvido pelos veículos de comunicação locais e, para ganhar visibilidade, uma manifestação está marcada para o dia 31 de julho em frente ao Capitólio, sede do governo americano na cidade de Washington DC, na costa leste do país. Grupos familiares conservadores e políticos foram convidados para o evento.

“A mídia e os ativistas gays são extremamente intolerantes com nossos pontos de vista. [...] Eles [mídia e ativistas gays] apenas nos rotularam como fanáticos homofóbicos ou como pessoas que estão negando sua verdadeira orientação sexual. 

Isso não é verdadeiro. Milhares de nós [ex-gays] mudamos e estamos vivendo uma vida feliz, como qualquer casal heterossexual. [...] Há um lobby de anti-ex-gay”, ponderou e protestou.

O grupo VoV trabalha para que as pessoas possam se tratar para deixar de ter atração por pessoas do mesmo sexo. Doyle comentou que a igreja pode ser um bom aliado nessa alteração de sexualidade, se desvinculada de antigos paradigmas de pecado: “importante amar e aceitar todos”.

Para saber mais, veja a matéria em inglês do The Christian Post U.S..
Christian Post

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