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Desigrejados, fenômeno que cresce

Movimento que envolve 4 milhões de evangélicos no Brasil já é objeto de estudos, inquieta lideranças e faz pensar sobre o futuro da Igreja

“Jovens, casais jovens e solteiros adultos que têm reflexões e questionamentos são as pessoas que mais saem dos ajuntamentos”, diz o pastor, músico e conferencista Nelson Bomilcar. É dele o livro Os sem-igreja (Mundo Cristão), obra bastante abrangente e na qual propõe reflexões a partir de sua vasta experiência como ministro itinerante do Evangelho. “Por onde vou, percebo muitas críticas ao que nos acostumamos a chamar de igreja”, revela.

Segundo ele, muitas dessas pessoas não desistiram de congregar, mas o fazem p_10680em direções e formas alternativas. Muita gente que foi extremamente comprometida com a comunidade da fé e nos serviços e ministérios, mas não conseguiu sobreviver à politicagem e aos desmandos, também foi em outra direção. “A situação é dramática e precisa ser enfrentada”.

Ele colocou no livro várias razões pelas quais crentes sinceros engrossam o segmento dos sem-igreja. “Ninguém é obrigado a ficar debaixo de estruturas personalistas ou lideranças questionáveis e exploradoras”, pondera Bomilcar.

“Cada um deve avaliar sua caminhada e tomar decisões mais adultas e maduras, evitando os melindres desnecessários e as reações infantis. Porém, viver como igreja é viver em ambiguidade constante de acertos e erros. É o que aprendemos com a história.”

Trecho de matéria de capa da última edição da revista Cristianismo Hoje

Guiame

Um comentário:

  1. Participar de um grupo onde há heresias, nem pensar! Assim, eu vou para o inferno junto com ele.

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