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Templo da Assembleia de Deus no Sri Lanka é vandalizado por multidão liderada por monges budistas; Assista

Uma filial da Assembleia de Deus em Hikkaduwa, cidade litorânea do Sri Lanka, foi vandalizada por uma multidão liderada por monges budistas no último dia 12 de janeiro. O culto dominical foi interrompido por ameaças feitas pelos manifestantes contra os fiéis.

Além da congregação assembleiana, o templo da Igreja do Calvário Livre também foi vandalizado pelos manifestantes.

Os monges budistas reclamaram que as igrejas eram centro de oração ilegais e exigiam seu fechamento, de acordo com informações da AG World Mission. Equipamentos de som, instrumentos musicais, móveis, literatura e Bíblias de ambas as igrejas foram destruídos durante os ataques.

“A polícia fez crentes desocupar o prédio pela da parte de trás e entrar em casas vizinhas, e nós somos gratos a Deus que nenhuma vida foi prejudicada”, afirmou um dos líderes da Assembleia de Deus.

A Polícia já havia prometido proteção às igrejas, que atuam na cidade desde 1997, mas a presença policial foi insuficiente para conter a multidão de manifestantes. “Os advogados estão agora em reunião com a polícia. A partir de agora, a situação imediata tem sido controlada, mas a tensão ainda existe na área. Embora muitos dos detalhes sejam obscuros, sabemos que uma multidão atacou as igrejas enquanto eles estavam envolvidos na adoração religiosa, que é uma violação do código penal. A polícia foi incapaz de controlar a multidão”, declarou um dos representantes da Assembleia de Deus à BBC News.

O superintendente geral das Assembleias de Deus e presidente das Sociedade Mundial das Assembleias de Deus dos Estados Unidos, doutor George Wood, pediu aos outros membros da WAGF que intercedam pelos cristãos da região: “Exorto os crentes de todo o WAGF para ficar com os nossos irmãos e irmãs no Sri Lanka que estão sendo perseguidos por se reunirem para o culto, embora a Constituição do Sri Lanka claramente dê a eles esse direito. Oremos para que nos próximos dias eles sejam tratados com justiça”, afirmou.

De acordo com o Christian Headlines, a Polícia identificou 24 indivíduos que atacaram as duas igrejas. O grupo de manifestantes era formado por uma multidão de pessoas, sendo que oito eram monges budistas. O porta-voz da Polícia admitiu que os quatro policiais que faziam a segurança do local ficaram “inertes” durante a manifestação violenta por conta da quantidade de pessoas que participaram dos ataques.

O representante político da oposição Karu Jayasuriya pediu uma investigação completa por parte do governo sobre o episódio “muito triste” de ataque aos cristãos: “O governo deve tomar medidas, ações corretivas, para garantir que isso não volte a acontecer”.


Gospel +

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