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Líder da Assembleia de Deus no Irã é liberto

Davoud Alijani, um dos líderes da congregação da Assembleia de Deus em Ahwaz, no Irã, ficou preso por um ano

Após um ano de cárcere, Davoud Alijani foi liberado da prisão. O líder da Assembleia de Deus no Irã foi mantido preso por ter se convertido ao Cristianismo e evangelizado, o que é considerado propaganda contra a república Islâmica.

A prisão do líder cristão aconteceu em 23 de dezembro de 2011, quando policiais iranianos invadiram um culto e levaram todos os presentes presos. Após interrogatório, quase todos os fiéis foram liberados, com exceção de Davoud Alijani, o pastor Farhad Sabokrouh, sua esposa Shahnaz Jayzan e um segundo líder da congregação Naser Zamen-Dezfuli.

Em fevereiro de 2012, os quatro foram liberados temporariamente, sob a condição de não mais realizarem cultos ou evangelismo. O pastor Farhad foi proibido de visitar os irmãos na fé em Ahwaz, e terminou se mudando para Teerã.

Segundo a Missão Portas Abertas, em outubro do mesmo ano, os quatro foram condenados a um ano de prisão, e em maio de 2013 foram convocados à corte, onde foram presos para o cumprimento da pena.

O pastor Farhad e o outro líder, Naser Zamen-Dezfuli, foram liberados da prisão no dia 4 de dezembro de 2013, quando estavam próximos de completar sua sentença. A esposa do pastor, Shahnaz foi liberada quase dois meses depois, no dia 28 de janeiro de 2014.

Agora, o último cristão preso ganhou a liberdade, vinte dias antes do final de sua condenação.

Falando sobre o tempo na cadeia, Alijani conta que era constantemente incentivado a negar sua fé em Jesus Cristo, e que mesmo sem tortura física, a pressão psicológica é muito forte: “A angústia mental te afeta psicologicamente, mesmo que você não tenha sido torturado. 

Quando minha família veio me visitar, disseram que podiam ver a angústia escrita em meu rosto. Cada vez que ficava doente, eu ia à enfermaria da prisão, cuidada por detentos, e eles só me davam analgésicos. Os guardas tentavam me fazer negar minha fé regularmente”, testemunha.

Apesar da libertação dos líderes e mesmo com a documentação em ordem, a congregação já não se reúne mais para cultuar por temer a perseguição.

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