Grupos cristãos apoiam o aluno em prol da liberdade de expressão no âmbito universitário
Ao receber ordem com restrições para pregar em uma praça pública no campus da Thomas Nelson Community College (TNCC), universidade do estado de Virgínia, leste dos Estados Unidos, um estudante cristão decidiu entrar com uma ação contra a instituição acadêmica.
Segundo a instituição, Christian Parks violou os limites de "liberdade de expressão, livre exercício da religião, devido processo e proteção igualitária da lei", ao supostamente oferecer o risco de ofender alguém que fosse contra ao discurso.
Para ajudar Parks no caso, o grupo cristão Aliança em Defesa da Liberdade (ADF) enviou seu assessor jurídico David Hacker, que destacou que a liberdade de expressão é um componente da vida acadêmica que deve ser preservado como "uma característica do ensino superior e não uma exceção à regra, destaca.
Hacker espera que os órgãos legais que administram as instituições educacionais em Virgínia revejam sua política. Ao ser procurada pelo Christian Post, a TNCC se recusou a comentar o caso por se tratar de um "objeto de litígio pendente".
De acordo com a política da universidade, um aluno só pode encenar uma demonstração em um campus universitário se pertencem a uma organização estudantil e se possui a permissão em mãos com pelo menos quatro dias de antecedência.
Outro órgão que critica o caso é a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que enviou uma carta para a diretoria da TNCC, manifestando preocupação com a política adotada, além de pedir para o Virginia Community College System, secretaria responsável por gerir a educação local, que altere seu regimento.
"Os administradores universitários às vezes precisam de conhecimento prévio a respeito de grandes manifestações nos campi, mas aplicar estas regras a um único aluno é algo absurdo e inconstitucional", avalia Claire Guthrie Gastañaga, diretora executiva da ACLU da Virgínia.
Christian Post
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