Pages

Noé com Russell Crowe apresenta seus 7 piores erros, de acordo com a história da Bíblia

Nas palavras de Darren Aronofsky, Noé é 'O filme bíblico menos bíblico de todos os tempos'
J.Lee Grady, ex-editor da revista Charisma, analisou o filme Noé, estrelado por Russell Crowe, e disse que queria ter gostado do filme, até que percebeu não estar baseado na Bíblia.

Na sequência, Grady diz que “Desde que eu vi ‘Noé’ eu ainda estou coçando a minha cabeça e lendo o Gênesis para limpar a mente. Desde ‘A Última Tentação de Cristo’ em 1988, Hollywood não estragava de maneira tão desrespeitosa uma história da Bíblia. É uma pena que os cinemas não tenham uma política de reembolso”.

Afirmando que gostaria que o filme fosse bom, que a nossa época poderia se lembrar que Deus destruiu o mundo há milhares de anos com uma inundação. Confessa que se sentiu envergonhando por esperar que Hollywood fosse fazer a coisa certa. Apesar de alguns efeitos especiais surpreendentes, um talentoso elenco e uma réplica em escala real da arca de Noé, o filme é complicado, bizarro e blasfemo

Grady prosseguiu dizendo: Eu acho que nós não deveríamos nos surpreender. O diretor de Noé, Darren Aronofsky, disse ao The New Yorker que seu filme é "o filme bíblico menos bíblico de todos os tempos." Seu objetivo todo o tempo foi criar uma versão alternativa da história do Gênesis – versão essa que está mais para as antigas heresias gnósticas do que para a Bíblia. E quando a Paramount Pictures pressionou Aronofsky para re-editar o filme para agradar os cristãos evangélicos, ele se recusou.

Pelo lado positivo, pelo menos, há milhares de pessoas ao redor do mundo, que agora falam sobre uma história da Bíblia com a qual não estavam familiarizados. Se acontecer de você entrar em uma conversa sobre Noé, espero que você ajude essas pessoas a entender a diferença entre o verdadeiro relato e esta versão estranha Hollywood. Aqui estão sete dos maiores erros feitos no novo filme:

1. Noé não estava distante de Deus. No filme de Aronofsky, Noé é uma alma torturada que sente através de um sonho que o misterioso "Criador" (Ele nunca é chamado de Deus) planeja destruir o mundo com uma inundação. Mas em Gênesis 6-8, grande parte da narrativa envolve a comunicação direta de Deus com Noé (ver 6:13; 7:01; 8:15). Noé era amigo de Deus, ele O compreendia.

2. Noé não bebia um chá alucinógeno para ouvir as instruções de Deus. No filme, Noé visita seu avô, Matusalém (Anthony Hopkins), que o ajuda a compreender que uma catástrofe global está chegando. Gênesis 6 diz que Deus revelou este plano diretamente a Noé. Ainda na versão de Aronofsky, Matusalém serve Noé um chá escuro (ou seria café?), para ajudá-lo a ouvir a voz do Criador. Ninguém na Bíblia algum dia teve que tomar uma droga ou uma poção para ouvir a Deus, e Noé certamente nunca visitou um xamã.

3. Os filhos de Noé não eram solteiros. Na versão fantasiosa de Aronofsky, apenas um dos filhos de Noé, Sem, tem uma mulher (interpretada por Emma Watson) e ela acaba grávida de gêmeas que, supomos, irão eventualmente tornar-se mulheres para outros dois filhos de Noé. No relato de Gênesis, Deus diz a Noé: " e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos (Gênesis 6:18).

4. Não havia passageiros clandestinos na arca. Aronofsky adiciona um drama absurdo a ‘Noé’ ao permitir o maléfico senhor da guerra Tubal-Caim (Ray Winstone) esgueirar-se a bordo da arca e se esconder nas sombras, dormindo ao lado de ursos e cabras. Ele então tenta matar a Noé, com a ajuda do filho de Noé – Cã - que está com raiva porque seu pai não deixou que ele encontrasse uma mulher antes da chuva começar.

5. Noé não teve a ajuda de criaturas gigantes de pedra para construir a arca. Aronofsky emprestou esse conceito estranho de antigos místicos judeus que sugeriram que os anjos de Deus, expulsos do céu após a Criação, foram aprisionados em rochas e caminhavam pela Terra ajudando os seres humanos. Em Noé, esses gigantes, chamados "Vigias” cortavam madeira para construção da gigantesca arca e a defenderam de um exército invasor. Tudo isso feito para o filme poder empregar alguns efeitos digitais incríveis, mas a Bíblia diz que Deus lançou esses anjos desobedientes no inferno (2 Ped. 2:04), e não à Terra, e eles certamente não foram enviados aqui para ajudar a humanidade.

6. Noé não era um assassino enlouquecido disposto a impedir sua família de se reproduzir. A segunda metade do Noé foi a pior parte do filme. Depois que o dilúvio começa, o homem que Deus usa para salvar todos os animais e os seres humanos da destruição decide que Deus não quer que a raça humana sobreviva. Ele se torna um psicopata e ameaça matar sua filha adotiva enquanto ela dá à luz! O Noé bíblico nunca teria tentado impedir o repovoamento do mundo. Noé compreendeu que ele e sua família tinham sidos escolhidos para multiplicar e encher a Terra (Gênesis 9:1).

7. Os descendentes de Adão não tratavam a pele de uma serpente como relíquia de família. ‘Noé’ fica realmente sombrio quando um personagem aparece com esse talismã de pele de cobra. Essas cenas provam que Aronofsky baseou seu filme não no relato bíblico do dilúvio, mas em escritos gnósticos. Séculos atrás, alguns místicos judeus ensinaram que o Deus do Gênesis era realmente um perdedor e que Satanás era um deus melhor. A implicação sutil é que Noé precisava de ajuda de Satanás, não de Deus.

No final da história do dilúvio em Gênesis, Noé reúne a família em torno do altar para o culto, e eles entram em uma aliança com Ele. Mas no filme, pouco antes de aparecer o arco-íris, Noé envolve a pele de cobra em torno de seu braço e abençoa sua família com ele. De forma semelhante, este filme todo é como que envolto em uma pele de serpente e é por isso que vou ser mais cauteloso da próxima vez que um estúdio de Hollywood tentar fazer com que os cristãos comprem ingressos para o próximo blockbuster "bíblico".

Christian Post

Nenhum comentário:

Postar um comentário