O ateísmo tem crescido no país que perdeu 13% de cristãos nos últimos 13 anos
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, está no centro de uma confusão com grupo de cientistas, acadêmicos e escritores. Isso porque ele afirmou que a Inglaterra é “um país cristão”. Os escritores Philip Pullman e Terry Pratchett fazem parte do grupo de famosos que se juntaram contra a frase dita pelo premiê durante um discurso. Eles afirmam que Cameron promoveu divisões sectárias no país ao dizer que a Inglaterra é uma nação cristã.
O jornal Daily Telegraph recebeu uma carta assinada pelos descontentes onde eles afirmam que a Inglaterra não é um país cristão, mas uma “sociedade plural” formada na maior parte por pessoas não religiosas.
“Falar o contrário estimula a alienação e divisão em nossa sociedade”, afirmaram as 55 pessoas que assinaram a carta contra o premiê britânico. Para eles a fala de David Cameron “alimenta desnecessariamente debates sectários que não estão presentes nas vidas da maior parte dos britânicos”.
A Inglaterra está cada vez mais secular, em 2001 72% da população se declarava cristã, hoje esse número passou para 59%, representando 33,2 milhões de pessoas.
Por outro lado o número de ateus e agnósticos tem aumentado, repetindo um fenômeno que toma toda a Europa. Na Inglaterra há cerca de 14 milhões de pessoas que dizem não ter religião.
Foi lá que surgiu a primeira “igreja” de ateus. A “Assembleia de Domingo” foi criada pelo comediante Sanderson Jones e reúne centenas de ateus para momentos de reflexão e descontração. Com informações Reuters.
GP
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