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Jerusalém tem pichações anticristãs antes da visita do Papa

O líder católico ficará dois dias na Terra Santa e grupos extremistas judeus podem atacar para chamar atenção da mídia internacional
Ameaças a cristãos pichadas em propriedade da Igreja Católica em Jerusalém tem preocupado os líderes católicos de Israel que aguardam pela visita do Papa Francisco.

Na segunda-feira (5) a coluna externa do escritório da assembleia de bispos no Centro de Nossa Senhora, em Jerusalém Oriental, amanheceu com a seguinte frase: “Morte aos Árabes e Cristãos e a todos que odeiam Israel”.

A frase pode ser de autoria de um grupo de judeus extremistas que poderiam atacar durante a visita de Francisco que acontecerá entre os dias 24 e 26 de maio.

“O Centro de Nossa Senhora é propriedade da Santa Sé e essa provocação surge duas semanas antes da visita do papa Francisco à Terra Santa e Jerusalém”, escreveu o Patriarcado Latino de Jerusalém dizendo que a pichação não é coincidência.

O diário israelense Haaretz também não acredita em mera coincidência e diz que os serviços de segurança de Israel temem que radicais judaicos realizem um grande crime de ódio contra a população cristã ou instituições só para chamar a atenção da mídia.

A publicação afirma até que os distritos policias israelenses receberam ordens para elaborar planos de segurança protegendo locais cristãos e para recolher dados sobre as atividades de extremistas judeus através dos serviços de inteligência.

As pichações são ataques chamados pelas autoridades de “etiqueta de preço”, nos últimos anos essas investidas tiveram como alvo mesquitas, casas de palestinos e mosteiros cristãos na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e em território ocupados por Israel na guerra de 1967 que hoje são áreas disputadas pelos palestinos.

“Etiqueta de preço” é um termo usado por judeus ultranacionalistas que querem forçar que o governo “pague” por qualquer cerceamento aos assentamentos judaicos em terras palestinas.

Com informações G1.
GP

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