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Filmes cristãos tem de ter a verdade da Bíblia como foco maior, aponta pesquisa recente

O ano de 2014 tem sido apontado como o "Ano da Bíblia" para o cinema de circuito mundial, por conta de suas produções recentes que ultrapassam a casa de US$ 2018 milhões em bilheteria. No entanto, mesmo com o contexto cristão adentrando o mundo de Hollywood, fiéis revelam que não querem filmes mentirosos.

Segundo uma pesquisa recente, com 1.200 entrevistados, a maioria relatou ser suscetível a ver filmes relacionados a Deus. Contudo, 79% dos americanos dizem que "a exatidão histórica e bíblica é fundamental" para as produções cristãs, como O Filho de Deus (2014), do diretor Christopher Spencer, inspirado na série The Bible, citado pelo levantamento.

Outras pesquisas solicitadas por produções cristãs mais recentes, para testar o interesse do público, confirmam a vontade de assistir filmes sobre o surgimento do cristianismo, mas sob o compromisso da verdade. É o que se espera de Nicaea, filme independente dobre o Concílio de Nicéia, e Exodus, filme do diretor Ridley Scott e com Christian Bale como Moisés.

Charles Parlato, produtor executivo de Nicaea, observou a importância da produção de filmes com enfoque no que a Bíblia conta e historicamente precisos, e revela que Nicaea promete seguir a risca ao que o imperador Constantino I promoveu em 325 d.C., para tornar o cristianismo mais uniforme.

Parlato diz que interpretações duvidosas como de Noé, filme recente com Russell Crowe, ou de Código da Vinci, de 2006, com Tom Hanks, "não são novidades em Hollywood". Porém, caso se mantenha assim, uma pesquisa sobre Exodus indica que 71% das pessoas deixará de assistir o filme.

Presidente do Christian News Service, instituto responsável pelos levantamentos, Russ Jones, destaca que as pesquisas "foram conduzidas com o objetivo de orientar a indústria do cinema e da televisão em filmes que exploram questões sobre Deus historicamente", resume.

Já Parlato acrescenta que os resultados são claros. "Hollywood deve olhar para isto e reconhecer que o público que busca servir, deve ser respeitado de todas as maneiras, e este respeito inclui as crenças mais profundas dessa audiência.

Christian Post

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