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Lojas palestinas são proibidas de vender produtos de Israel, por causa de boicote do governo

O boicote foi feito dentre um dos maiores consumidores israelenses: de acordo com a pesquisa, 70% das importações palestinas vêm de Israel.

As autoridades palestinas anunciaram hoje (11) um boicote oficial de seis grandes empresas de alimentos israelenses. A tentativa de cortar vínculos com os produtos israelenses se deu por causa da retenção de receitas fiscais de Israel.

A partir de hoje, as lojas palestinas são proibidas de comprar produtos dos fabricantes de alimentos Strauss, Tnuva, Osem, Elite, Prigat e Jafora. As lojas que ainda têm estoque dessas empresas têm o prazo de duas semanas para limpar suas prateleiras.

Mahmoud al-Alul, funcionário da Palestina, disse que em breve o governo iniciará uma fiscalização para garantir que o boicote esteja sendo aplicado em todas as lojas. Ele disse que este foi o primeiro passo para um boicote total de todos os produtos fabricados em Israel.

Palestinos preferem produtos de Israel
No entanto, uma pesquisa realizada no ano passado pela Autoridade de Defesa do Consumidor da Palestina revelou que os árabes são grandes consumidores dos produtos de Israel, porque não existem alternativas de produtos de qualidade no país local.

De acordo com a pesquisa, 70% das importações palestinas vêm de Israel.

Israel não restringe as importações para as áreas controladas por palestinos, e seus produtos vendidos lá competem com os importados da Europa e outros países árabes.

Para os palestinos, os produtos israelenses são menos caros do que as importações europeias, mas de qualidade muito superior do que as alternativas árabes mais baratas.

O levantamento demonstra como os esforços do boicote, tanto locais como internacionais, atingem mais os palestinos do que israelenses, que fazem muito pouco, ou nada, para negociações pacíficas.

Fonte: Guiame, com informações de Israel Today

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