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Al-Shabaab ameaça o Quênia com 'guerra longa e espantosa'

Grupo militante islâmico afirma em comunicado que haverá um novo banho de sangue 
MOGADÍSCIO - O grupo militante islâmico somali al-Shabaab ameaçou neste sábado o Quênia com uma "guerra longa, espantosa" e "um novo banho de sangue", dois dias depois de ter matado 147 pessoas na Universidade de Garissa.

"Não somente deixam seu governo aplicar suas políticas repressivas, sem protesto, mas também as reforçam elegendo-os. Pagarão o preço com seu sangue", disse o grupo ligada a rede al-Qaeda em um comunicado. 

Os extemistas do al-Shabaab assumiram o ataque à Universidade de Garissa, no Nordeste no Quênia, na quinta-feira, que deixou ao menos 147 mortos, incluindo 142 estudantes, três agentes de segurança e dois seguranças da universidade. Na ação 104 pessoas ficaram feridas, 19 delas em estado crítico.

Na sexta-feira, a polícia do Quênia prendeu cinco suspeitos ligados ao ataque. O al-Shabaab afirmou que o ação foi uma retaliação à incursão queniana de 2011 ao Sul da Somália, onde o grupo opera, que desmontou várias bases dos jihadistas para criar um cordão de isolamento na fronteira, a 200 quilômetros de Garissa.

O grupo islâmico somali, ligado à al-Qaeda, realizou vários atentados em Garissa e no Quênia no passado, incluindo o ataque a um shopping na capital, Nairóbi, em 2013. Ligada à rede al-Qaeda, a organização prometeu punir o Quênia pelo envio de tropas à Somália a fim de se unir às forças de paz da União Africana para combater os extremistas.

Agências Internacionais/OGlobo

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