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Civis são retirados de campo em Yarmouk, na Síria, diz Nações Unidas

Alguns civis foram retirados de um campo palestino de refugiados nos arredores de Damasco, disse as Nações Unidas no domingo (5), fugindo de um avanço do Estado Islâmico e de mais de dois anos de um cerco ao governo que tem levado à fome e a doenças.

O Estado Islâmico tomou grande parte do campo de Yarmouk de insurgentes rivais enquanto o exército cerca o distrito, a apenas alguns quilômetros do palácio do presidente Bashar al-Assad.

O porta-voz da Agência de Ajuda e Trabalho da ONU (UNRWA, na sigla em inglês) Chris Gunness disse que 94 civis, incluindo 43 mulheres e 20 crianças, conseguiram deixar o campo no domingo e receberam ajuda humanitária.

Ainda existem 18 mil pessoas no campo de refugiados, principalmente palestinos e sírios, de acordo com a UNRWA. Yarmouk se tornou um campo de batalha antes do cerco, e tem sido devastada por combates de rua, ataques aéreos e bombardeios.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora o conflito a partir da Grã-Bretanha, disse que centenas fugiram nos últimos dois dias.

“Alguns civis foram capazes de fugir do campo hoje mais cedo e pedimos a todas as partes que mostrem força máxima para que outros civis que desejem sair possam ser evacuados”, disse Gunness por email.

O Observatório disse que a força aérea síria jogou bombas de barril em Yarmouk no domingo. A mídia estatal síria não relatou que os civis haviam sido retirado.

Saeb Erekat, do comitê executivo da Organização pela Liberação da Palestina (PLO), pediu no sábado por uma evacuação dos civis. “Relatos de sequestros, decapitações e mortes em massa estão vindo de Yarmouk”, disse ele.

com informações

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