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Líder do Estado Islâmico ficou ferido em ataque aéreo em março, diz jornal

Bagdadi ficou gravemente ferido em ação da coalizão no Iraque em março. Cúpula jihadista chegou a se reunir para escolher novo líder, diz Guardian.

O líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Bagdadi, ficou gravemente ferido após um ataque aéreo no Iraque realizado pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, segundo informou nesta terça-feira (21) o jornal britânico "The Guardian".

Bagdadi, que se autoproclamou califa do Estado Islâmico, sofreu ferimentos que o deixaram com risco de vida. A ação ocorreu em março no oeste do Iraque, onde o líder do grupo estaria escondido, disse o jornal, citando informações exclusivas obtidas com fontes.

Após o ataque, Bagdadi não retomou o controle diário da organização devido ao estado de saúde. Ele estaria, porém, fora de perigo e melhora lentamente dos ferimentos, informaram as fontes do jornal.

A gravidade do ataque teria levado à cúpula do Estado Islâmico a se reunir para nomear um novo líder, caso Bagdadi viesse a morrer. As informações foram confirmadas ao "The Guardian" por um diplomata ocidental, uma fonte iraquiana e um conselheiro do governo iraquiano.

O ataque ocorreu na região de Al-Baaj, perto da cidade iraquiana de Mossul e da fronteira síria. Aviões da aliança internacional teriam atacado um comboio de três veículos em uma operação no dia 18 de março, que deixou também três mortos.

No fim de 2014 foi divulgado que Bagdadi tinha ficado ferido em um bombardeio americano, informações que o próprio líder do EI desmentiu posteriormente.

EUA não acreditam que Bagdadi esteja ferido
De acordo com a AFP, o Pentágono informou que as forças americanas não têm motivos para pensar que o líder do grupo radical tenha sido ferido em um ataque aéreo contra um alvo iraquiano no mês passado.

O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, disse a jornalistas que a matéria do jornal "The Guardian" parece ter sido "reeditada" a partir de uma reportagem originalmente publicada em março e que Baghdadi não era alvo da operação em questão.

"Dissemos que não havia nada que indicasse que Baghdadi tenha sido ferido ou morto", disse Warren. "Não há nada que indique ter havido uma mudança".

G1

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