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- Nós pagamos a conta - "Ministros da Dilma voam sozinhos em jatos da FAB" para ir às suas casas



Em resposta à reportagem, Casa Civil agora vai restringir o uso das aeronaves
No momento em que o corte de gastos é uma obsessão no discurso da presidente Dilma Rousseff e da equipe econômica, a redução de custos não parece ser uma preocupação para parte da equipe ministerial. 

Levantamento do site de VEJA, divulgado nesta sexta-feira por TVEJA, nos dados da Força Aérea Brasileira (FAB) revelam que ministros de Dilma usaram jatinhos da FAB para voar sozinhos de Brasília para casa aos finais de semana. Foram ao menos treze decolagens levando apenas um ministro para a cidade natal nos três primeiros meses do ano.

Na noite desta sexta, após a divulgação das informações pelo site de VEJA, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que na próxima semana, a Casa Civil publicará um decreto que restringe o uso das aeronaves da FAB para voltar para casa.

O custo de operação das aeronaves da FAB à disposição das autoridades varia, mas pode chegar a 12.000 reais por hora de voo, segundo cálculos efetuados pelo site de VEJA com base em dados da Força Aérea e a ajuda de especialistas no setor. 

Os mais recentes cálculos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do terceiro trimestre do ano passado, indicam que a tarifa aérea média nas rotas voadas pelos ministros é de 268 reais em voos comerciais. Ou seja, uma viagem de uma hora para levar um ministro sozinho em aeronave da FAB pode sair até 44 vezes mais cara para os cofres públicos, conforme a aeronave utilizada.

O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) foi o que mais voou sozinho às custas da FAB neste período: quatro vezes. Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Mauro Vieira (Itamaraty) tomaram jatos exclusivos em duas ocasiões cada. 

Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres), uma vez cada. Aloizio Mercadante (Casa Civil) voou três vezes - uma delas de férias -, embora a pasta indique que ele compartilhou a aeronave em duas ocasiões - o que não coincide com os registros da FAB. 

Nessa conta, foram consideradas apenas viagens cujo motivo era voltar para casa, com saida da Base Aérea do Aeroporto de Brasília e previsão de um passageiro, conforme registros divulgados pela FAB.

Fonte: Com informações da Veja
Publicado Por: Jhone Sousa/180graus

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