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ONU: Número de estrangeiros lutando na jihad cresceu 71% nos últimos 12 meses



Militantes fazem carreata com bandeiras do Estado Islâmico em Raqqa, na Síria. Centenas de radicais já deixaram a Europa para integrar o grupo no Oriente Médio
Foto: REUTERS/30-6-2014


Mais de 25 mil estão envolvidos com grupos terroristas especialmente em Síria e Iraque no período

— Um novo relatório da ONU mostra um aumento de 71% no número de estrangeiros lutam por grupos terroristas como o Estado Islâmico e a al-Qaeda entre março de 2014 e março de 2015. 

Obtido pela Associated Press, o levantamento revela que 25 mil cidadãos de mais de cem países saíram para lutar principalmente na Síria e no Iraque. Este foi o maior aumento visto deste o conflito contra o EI ser deflagrado.

“O número total de terroristas subiu consideravelmente de poucos mil, de uma década atrás, para mais de 25 mil atualmente”, diz um trecho.

Apenas Síria e Iraque já contam com mais de 20 mil estrangeiros listados. O maior foco é para se juntar ao Estado Islâmico, mas muitos estrangeiros também vão para a frente al-Nusra, braço da al-Qaeda na região.

No Afeganistão, as Nações Unidas estimam que 6.500 estrangeiros estavam na jihad. Outras centenas estariam em Iêmen, líbia e Paquistão, e outros mais de cem estariam com o al-Shabaab na Somália.

Alguns países marcaram fortes aumentos no fluxo de terroristas, como Tunísia, Marrocos, França e Rússia. Até mesmo países como Finlândia e Maldivas indicaram crescimento na saída de cidadãos para a jihad.

Para este fim, os grupos terroristas estão criando escolas internacionais nos países, como já foi adiantado em outros levantamentos da ONU.

Ainda segundo a ONU, menos de 10% dos indivíduos estão em listas de vigia por parte de seus países e de sistemas internacionais. Uma exceção é a Turquia, que subiu para 12.500 pessoas. O local é ponto-chave para a ida à Síria.

informação o globo/AP

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