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Faceglória se mantém diante das acusações de cópia pelo concorrente: “O Facebook já perdeu”

Stand do Faceglória no 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Com um espaço grande, iluminado e colorido, o Faceglória mostrou no 4º Salão Internacional Gospel que chegou com força no mercado digital. Em dois meses de existência, cerca de 200 mil pessoas fizeram cadastro na rede social. A meta de Acir Filó, idealizador da marca, é alcançar 1 milhão de usuários até o final de 2015.

O que é comemorado por Filó passou a incomodar a maior rede social concorrente. O Facebook solicitou, por meio de notificação extrajudicial, uma alteração do nome e endereço do Faceglória. A notificação foi enviada no dia 1 de julho pelo escritório de advocacia Danneman Siemsen Advogados, que assessora o Facebook em questões relacionadas a propriedade intelectual.

Sobre o caso, Filó, que também é prefeito do município paulista de Ferraz de Vasconcelos, foi categórico: "O Facebook já perdeu", disse ele em entrevista exclusiva ao Guiame. “Entramos no Brasil registrados pelo Inpi. O Inpi julgou que a marca 'face' é de domínio público, assim como as palavras cadeira, rua, pneu, carro. Ninguém pode ser dono dessas palavras, então é livre. O governo brasileiro nos concedeu a patente da marca Faceglória, e o Facebook perdeu."

Filó rebate a afirmativa do Facebook e ressalta que sua rede social não é uma cópia. "O Orkut, que todo mundo se lembra, foi quem começou para valer. O Facebook copiou o Orkut em várias coisas, todas as redes sociais no mundo se parecem. Rede social é igual uma roda, já foi inventada, com uma diferença aqui e outra ali, mas o formato é universal — não pertence ao Mark Zuckerberg e nem ao Facebook."

Até mesmo domínio em inglês, para registrar a marca em seu site, a empresa já se encarregou de fazer. "Faceglory, em inglês, também é nosso e nunca vai mudar", ressalta Filó.

Acir Filó, idealizador do Faceglória, durante 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Ataques virtuais
O Faceglória não é uma rede social exclusiva para evangélicos, mas exige que seus usuários filtrem o conteúdo que irão postar. "O Faceglória é limpo, não permite pornografia, violência, promiscuidade, decapitação. É uma rede social em que as crianças vão usar e não vão se deparar com conteúdo inadequado", explica Filó.

Porém, as regras estabelecidas pela empresa, se tornaram motivo de provocação para alguns hackers. "Como sempre, evangélicos sofrem um certo preconceito e com o Faceglória aconteceu a mesma coisa. Para prejudicar o trabalho, os hackers se infiltram para postarem coisas inadequadas. Então nós instalamos alguns softwares que bloqueiam palavrões, por exemplo, além de uma equipe para policiar esses tipos de postagens", esclareceu o idealizador da rede social.

No Brasil, o Faceglória virou notícia na maioria dos veículos da imprensa, inclusive aqui no Guiame. Mas a repercussão atravessou as fronteiras. Veículos como o espanhol El País, o americano The Whashington Post e as agências de notícias France Press e Associate Press informaram ao mundo a proposta da rede social cristã.

Comemorando o resultado, Filó acrescenta que a rede já possui usuários de outros países. “Hoje disponibilizamos os idiomas português, inglês e espanhol. Em breve teremos outras línguas para pessoas que quiserem participar de qualquer país do mundo.”

Acir Filó, idealizador do Faceglória, durante 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

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