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Emocionado, Obama cita a Bíblia em discurso sobre controle de armas nos EUA

Emocionado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, citou uma fala de Jesus Cristo em discurso. (Foto: Reprodução/ The Times)
Ele também relembrou a morte de um jovem de 15 anos que foi morto ao proteger três garotas dos tiros: "'Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos'", disse Obama, se referindo à passagem bíblica de João 15:13.

Emocionado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, citou uma fala de Jesus Cristo em discurso realizado nesta terça-feira (5), em Washington, durante o anúncio de um programa para tentar reduzir o número de tragédias com armas de fogo no país — pertence que faz parte da maioria dos habitantes.

Lágrimas escorreram dos olhos do presidente quando ele recordou o tiroteio provocado por Adam Lanza, de 20 anos, na escola primária de Sandy Hook em Newtown, Connecticut. Na ocasião, em dezembro de 2012, 20 crianças e seis adultos foram mortos.

"Toda vez que eu penso nessas crianças, isso me deixa louco", lamentou Obama, emocionado. "Isso mudou algo em mim, naquele dia. Minha esperança tem sido, seriamente, a de mudar o país."
Ele também relembrou a morte de Zaevion Dobson, um jovem de 15 anos que foi morto no Tennessee, em dezembro, ao proteger três garotas dos tiros: 

"Ele deu sua vida para salvar a delas, um ato de heroísmo muito maior do que qualquer coisa que poderíamos esperar de um adolescente de 15 anos. 'Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos'", disse ele, se referindo à passagem bíblica de João 15:13.

As medidas se concentram em aumentar as verificações de antecedentes de pessoas que querem comprar armas de fogo pela internet e em feiras de armas. A iniciativa de Obama tem como objetivo dificultar a venda para pessoas com histórico criminal ou doenças mentais e não se trata de uma nova lei, mas sim do esclarecimento de uma legislação já existente sobre os controles de antecedentes dos interessados em adquirir armas de fogo.

Obama colocou, ainda, pressão no Congresso, dominado atualmente pelos republicanos - historicamente contrários ao controle do acesso a armamentos nos EUA.

"Precisamos de um Congresso corajoso o suficiente para peitar as mentiras de quem faz lobby pelas armas. Todos precisam se levantar e proteger os cidadãos. Tudo que precisamos é exigir que governadores, legisladores e empresários façam suas partes para tornar nossas comunidades mais seguras."

Obama acusou a indústria armamentista de fazer o Congresso de refém. "O lobby das armas pode ter o Congresso como refém, mas não pode ter a América", afirmou.

Guiame

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