Soldados judeus messiânicos em uma conferência realizada recentemente. (Foto: Facebook)
Os dados são de uma feita pela agência Kehila News Israel (KNI), em cooperação com vários ministérios locais que organizam conferências e estudos bíblicos para as centenas de soldados messiânicos atualmente servindo nas Forças de Defesa de Israel.
Soldados judeus messiânicos nas Forças de Defesa de Israel estão crescendo e se tornando mais ousados e mais abertos sobre sua fé em Cristo com seus companheiros soldados e oficiais, segundo uma pesquisa descobriu, apesar dos desafios diários da vida.
A pesquisa, divulgada em 1º de Março, foi conduzida pela agência Kehila News Israel (KNI) em cooperação com vários ministérios locais que organizam conferências e estudos bíblicos para as centenas de soldados messiânicos atualmente servindo nas Forças de Defesa de Israel.
Os resultados, com base nas respostas de 69 soldados ativos nas forças armadas de Israel, que integram uma população total de centenas de soldados messiânicos, descobriram que há uma abertura clara sobre Yeshua (Jesus) no exército - tanto quanto 96% disseram que seus colegas soldados sabem sobre a sua fé, além de 78% cento dos seus comandantes e oficiais.
A KNI disse que os resultados da pesquisa mostraram que os soldados messiânicos receberam uma "larga e pluralista reação de apoio" de seus companheiros soldados e oficiais, com 64% dos soldados messiânicos tendo recebido uma resposta "positiva" quando eles compartilharam sua fé; 22% se depararam com uma resposta "indiferente", e apenas 14% encontraram uma resposta "negativa".
"Ao contrário do que os crentes israelenses mais velhos se lembram de sua experiência no exército, poucos soldados messiânicos hoje enfrentam discriminação ou perseguição significativa", relatou a KNI.
A agência de notícias apontou que soldados messiânicos enfrentam grandes perigos ao lado de seus companheiros de farda, como ataques terroristas, mas estão focados em defender Israel e seus cidadãos.
Em depoimento ao 'Christian Post', um ex-soldado israelense messiânico comentou os resultados da pesquisa, bem como suas experiências como crente no exército.
Daniel, que solicitou que apenas fosse usado seu primeiro nome, agora trabalha em uma congregação messiânica em Jerusalém, com crianças com idades entre 10 e 12 anos e adolescentes de 12 a 18 anos. Ele está envolvido no ministério para os soldados através de um grupo de voluntários, preparando conferências a cada dois a três meses.
Daniel disse que ele terminou seu serviço militar pouco mais de dois anos atrás e experimentou diversas reações quando decidiu compartilhar de sua fé.
"Eu acho que é importante saber a diferença entre aceitar Jesus como Senhor e Salvador e aceitar as pessoas que acreditam em Jesus. O fato de que mais e mais pessoas estão aceitando os judeus messiânicos não significa que eles aceitarem Jesus em suas vidas", ele disse.
"O que é ótimo, porém, é que muitas pessoas em Israel estão começando a ouvir falar de Jesus e do 'povo messiânico'. Isso é ótimo porque as sementes estão sendo plantadas", acrescentou, observando que o número crescente de soldados abertamente messiânicos agora ajuda os outros também a partilhar e viver a sua fé.
Daniel refletiu que, apesar da crescente aceitação, os seguidores de Jesus sempre experimentam desafios.
"Se você não tem desafios, provavelmente você está fazendo algo errado", disse ele.
Escolas
Ele compartilhou que algumas das coisas que ele ouve que está sendo ensinado às crianças nas escolas estão "incrivelmente longe da palavra de Deus", e se essas crianças se opõem a tais ensinamentos, elas também enfrentam desafios.
"Podemos ver que a partir de uma pequena idade, as crianças estão sendo ensinadas que a homossexualidade é normal. Elas estão sendo ensinadas mais sobre a evolução do que sobre a Bíblia. O problema é que as crianças passam a maior parte do seu dia na escola, sendo influenciadas por um falso ensino, não só de professores, mas também de seus colegas", acrescentou.
"Quantas horas elas são influenciadas pela verdade em casa? Não é suficiente e esse é um grande desafio, para elas, para os pais e para a igreja", destacou.
Oásis em um 'Deserto Espiritual'
Quanto ao exército, Daniel chamou o contexto de "deserto espiritual", se visto na época em que ele serviu às Forças Armadas de Israel. Ele refletiu que, durante o seu primeiro ano de serviço, ele não poderia participar de uma única conferência cristã, o que o fez sentir fisicamente quanto ele sente falta do companheirismo e ensino.
"É por isso que eu acredito que uma das metas mais importantes das conferências é proporcionar 'bebidas espirituais' para os soldados. É muito intenso estar 24 horas dia / 7 dias por semana com os incrédulos, rodeado por más línguas, conversas más, um mau comportamento e passando por desafios físicos e mentais", disse ele.
"Essas conferências dão aos soldados uma oportunidade para descansar, um refúgio, histórias para compartilhar com os amigos, ter momentos de oração, adorar em comunidade, estudar da palavra de Deus e 'recarregar as baterias", acrescentou.
Guiame
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