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Às vésperas das Olimpíadas, Estado Islâmico lança canal em português

Operação dos EUA comprova que terroristas passaram pelo Brasil
Rita Katz, diretora do SITE Intelligence Group, grupo que monitora as ações do Estado Islâmico (EI) em todo o mundo, denunciou o surgimento da “primeira mídia jihadista em língua portuguesa”.

Um canal de comunicação pela internet, chamado de “Nashir Português” surgiu pelo aplicativo Telegram. Similar ao Whatsapp, a plataforma é encriptada e serve para a troca de mensagens, vídeos e discursos oficiais do seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi.

Ele está ligado a uma agência de notícias do EI chamada Nashir News, que está disponível em outras línguas e no passado foi responsável pelo recrutamento de voluntários para combater na Síria e no Iraque. Essa ferramenta on-line cadastra adeptos de forma já conhecida pelos serviços de inteligência.

Ao que se sabe, as primeiras mensagens publicadas no canal em português são traduções de discursos do porta-voz do EI, Abu al-Adnani. A imprensa em Portugal deu amplo espaço à denúncia na internet e programas de TV, enquanto a brasileira preferiu se calar. O fato de as Olimpíadas ocorrerem no Brasil em agosto pode ter sido o motivador para o lançamento do canal.

Nas últimas semanas foram identificados portugueses que estão tentando arregimentar seguidores para o EI pelas redes sociais. Steve Duarte Amieiro e Celso Rodrigues da Costa foram identificados como os responsáveis pela articulação do canal do Telegram.
Rede operaria no Brasil

O anúncio do surgimento desse canal em português ocorre poucos dias após o jornal The Washington Times e a rede de TV CBN News noticiarem que já terroristas estão passando livremente pelo Brasil.

Segundo matéria veiculada nos Estados Unidos, as autoridades da imigração identificaram pelo menos uma dúzia de homens vindos do Oriente Médio tentando entrar pela fronteira com o México. Esses “contrabandistas de pessoas”, chamados de coiotes, são parte de uma rede baseada no Brasil.

Entre os detidos estão palestinos, paquistaneses e pelo menos um afegão que possui laços com o Taliban e é suspeito de conspirar “para realizar um ataque nos EUA e/ou Canadá”. Eles estão presos, mas seus nomes não foram divulgados.

De acordo com os depoimentos divulgados, eles entraram legalmente no Brasil, sendo levados posteriormente por países da América do Sul e América Central, até chegarem ao México. Eles tentavam entrar pelas mesmas rotas usadas por imigrantes ilegais que procuram emprego em solo americano.

Conforme o Gospel Prime divulgou anteriormente, a decisão da presidente afastada Dilma Rousseff de suspender a necessidade de vistos para entrar no país neste período preocupa o chefe do Estado Maior das Forças Armadas. Na época, José Carlos de Nardis, afirmou: “a avaliação do ponto de vista da inteligência, segurança e defesa, não é bom”.

Wilson Trezza, então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), acredita que “a possibilidade de prática de um atentado não dependeria de um visto”, mas reconhece que potenciais terroristas teriam uma barreira a menos.

Com informações de Expresso e TVI24

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