O Estado Islâmico (EI) parece não ter limites. Agora o grupo está defendendo o assassinato de “crianças infiéis”, e ainda não consideram crime ou errado praticar esse ato de extrema violência.
“Nós não deveríamos nos afligir pela morte colateral de mulheres e crianças infiéis, porque Allah disse: ‘não se aflija pelos infiéis”, argumentou a organização terrorista em sua revista “Rumiyah”, no artigo “Collateral Carnage” (Massacre Colateral).
O EI assumiu nesta terça-feira (23) a autoria do atentado à bomba realizado em Manchester durante um show da cantora pop Ariana Grande, na noite de segunda. Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas, a maioria crianças e adolescentes fãs da artista de 23 anos de idade. Logo após o atentado, jihadistas e simpatizantes do EI comemoraram nas redes sociais.
O Estado Islâmico declarou em dois comunicados, um em árabe e outro em inglês, que “com o apoio e a graça de Allah, um soldado do califado instalou explosivos no meio de locais das Cruzadas, na cidade britânica de Manchester, em vingança à religião de Allah”. O objetivo da ação foi alcançado, que era aterrorizar os “infiéis” em resposta às transgressões contra as terras muçulmanas.
O aviso ainda alertou para novos atos terroristas. “Outros ataques serão cometidos, com a permissão de Allah”. O Estado Islâmico ainda confirmou que havia mais de uma bomba no ocorrido.
Polícia do Reino Unido investiga caso
A polícia do Reino Unido suspeitava que um suicida tinha detonado ao menos um explosivo de fabricação caseira na área da bilheteria da casa de espetáculos. Testemunhas, porém, relatavam desde ontem terem ouvido pelo menos duas explosões. Um homem de 23 anos suspeito de ligação com o atentado foi capturado.
A identidade do detido foi mantida em segredo. Ainda não existe confirmação se o autor do ataque morreu na explosão ou se é o jovem preso nesta manhã, apesar da polícia defender a tese de que o terrorista cometeu suicídio.
Outra prisão foi realizada no centro comercial de Arndale, em Manchester, mas as autoridades dizem que não há relação com o atentado.
Com informações de Istoé
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