Evento reúne centenas de líderes para denunciar o genocídio de cristãos
O evento promovido pela Associação Evangelística Billy Graham (AEBG) em Washington, DC, esta semana foi uma defesa apaixonada dos milhões de cristãos que sofrem por sua fé em todo o mundo. Participaram políticos americanos, pastores e bispos evangélicos, e também lideranças de igrejas ortodoxas, católicas, incluindo o núncio papal, representante oficial do papa.
Cerca de 600 líderes cristãos de 130 países estavam presentes na Cúpula Mundial em Defesa de Cristãos Perseguidos. Alguns foram compartilhar suas histórias, outros para ouvir e descobrir como ajudar. O consenso é que a Igreja, em todos os países, deveria se unir para combater a perseguição e fortalecer seus irmãos e irmãs que estão perecendo simplesmente por crer em Jesus.
Graham destacou, na abertura, que o evento não era um encontro ecumênico no sentido teológico, mas representantes de todos os ramos da fé cristã foram convidados porque todos sofrem da mesma forma.
“Hoje nossos irmãos e irmãs em todo o mundo enfrentam perseguição e martírio em uma escala sem precedentes”, disse o líder da AEBG. “Nenhuma parte da família cristã está isenta, seja católica, protestante ou ortodoxa, e nenhuma parte do mundo está isenta”.
Ele destacou que nos dias de hoje mais cristãos enfrentam perseguição e são mortos do que em qualquer outro momento da história. Lembrou ainda que, em muitos lugares, isso é motivado por “intensos movimentos anticristãos organizados, dentro do Islamismo, Hinduísmo e Budismo”.
Em outras partes do mundo, sublinhou, os cristãos são perseguidos pelo próprio governo, ou envolvidos em conflitos tribais e guerra civil por motivação religiosa, embora a mídia se recuse a divulgar isso.
Portanto, isso caracteriza um genocídio, algo que as Nações Unidas se recusa a reconhecer. Diversas pesquisas dão conta que um cristão é assassinado por causa da sua fé a cada 5 minutos.
O pastor Franklin reconheceu que a igreja cristã sofre perseguição desde o seu início, citando as provações dos apóstolos Paulo e Pedro, e observou que a igreja foi fundada sobre o maior ato de sacrifício na história. “Ninguém sofreu mais do que Nosso Senhor Jesus Cristo”, destacou. Lembrando indiretamente o ensinamento bíblico de 1 Coríntios 12:26, assegurou: ” Quem persegue um, persegue todos os cristãos”.
Em um momento emocionante, os parentes de 21 mártires, assassinados pelo Estado Islâmico em uma praia na Líbia, receberam aplausos enquanto representavam os milhares de cristãos mortos por sua fé.
Durante os três dias do evento, a Igreja será exortada a mostrar solidariedade aos perseguidos, chamar atenção para o que acontece nesses países e desenvolver estratégias para vencer a perseguição.
Acredita ainda que todos os governos de países livres deveriam ser pressionados a se manifestar, pois mais que liberdade religiosa, essa é uma questão que atinge os direitos humanos.
A ênfase maior foi posta sobre a necessidade de oração. Mencionando a história bíblica de Pedro sendo liberto da prisão depois que a igreja orou, Graham declarou: “Quando os cristãos oram, as cadeias são quebradas. Quando as pessoas oram, portas fechadas e portões trancados são abertos por Deus. Quando oramos as pessoas ficam livres. Que milagres poderíamos testemunhar hoje se nossas igrejas estivessem unidas e orando fervorosamente para que Deus interviesse em favor de nossos irmãos perseguidos”.
Com informações CBN
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