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“Minha religião é Deus”, diz Fiuk

Ator ressalta sua crença dizendo que é preciso “crer pra ver, não é ver pra crer”.
Fiuk, um dos protagonistas de ‘A Força do Querer’, novela de Glória Perez exibida na faixa das 21h, na Globo, recentemente relatou a alguns jornalistas que não possui uma religião. “Minha religião é Deus, não é uma coisa fechada, é uma coisa universal. A gente não sabe o que é direito, mas é uma coisa mágica que engloba todo mundo”.

O tema foi levantado após o artista comentar sobre seu personagem na trama. “Ruy sente que morreu e voltou. Aquilo tem um significado muito forte, mesmo sem ele saber direito”. Na história ele e Zeca (Marcos Pigossi) se afogam e são salvos por um índio ainda quando crianças, que acaba dando um amuleto a cada um.

O ator também declarou que apesar de interpretar um personagem supersticioso, não faz nenhum tipo de ritual antes de entrar em cena. “Eu faço um aquecimento de corpo, coisas mais pra ativar a cabeça, o corpo. Eu acho que a vida é energia. Eu me cerco de coisas boas, energias boas, princípios legais. Eu acredito no amor e tenho muita fé e esperança”.


O filho do cantor Fábio Júnior enfatizou a importância do lúdico que a narrativa traz. “Eu vivo do lúdico, da minha fé. Essa tatuagem (que o ator tem nas mãos), quem fez o ‘F’ foi meu pai e o ‘É’ a minha mãe e eu pedi pra tatuar”. Ele ressalta sua crença dizendo que é preciso “crer pra ver, não é ver pra crer”.

“A Glória já passou por muitas coisas difíceis, e é muito bonito ver que ela não deixou morrer a criança dentro dela. Isso você vê nos personagens, na fé que ela coloca nas questões dos personagens, tanto de transgêneros, de relacionamentos, de coisas místicas”, disse Fiuk.

O artista, que visitou uma tribo indígena, acredita que a novela traz apenas uma síntese da realidade. “Ela só tá trazendo pra gente um respiro”, comenta se referindo a autora.

Novela aborda assuntos polêmicos
Fiuk, que tem muitos fãs homossexuais, também comenta a transexualidade, abordada na novela de Perez.

O ator prefere não julgar a opção sexual de seus fãs. “Quem sou eu pra falar do outro? Eu dou liberdade, tenho uma fã que está passando pela transição de gênero, a gente brinca, ela chega e fala: ‘agora é ele, não ela’. É tudo uma grande brincadeira”, disse.

“A vida é isso, é descobrir, testar. A gente é muito chato, acha que tem direito sobre o outro. Eu acho muito bonito a novela estar contando essas histórias, tanto a Ivana (Carol Duarte) quanto o Nonato (Silvero Pereira), são contrapontos muito bons”, afirma Fiuk. 

Com informações de O Fuxico

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