Matéria no Jornal Nacional destacou doação feita por Antônio Palocci à igreja
A revista Época dedicou sua capa desta semana para revelar as planilhas e notas de propina da empresa JBS a políticos. Os documentos que os delatores da empresa conhecida pela marca Friboi irão entregar a PGR, mostram entre 2006 e 2017, os valores entregues no esquema de corrupção teriam passado de R$ 1 bilhão.
Além de nomes comumente envolvidos em denúncias como o presidente Michel Temer (PMDB), os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT), e o senador José Serra (PSDB), chama atenção a menção ao pastor Samuel Ferreira.
O filho caçula de Manoel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Madureira, teria recebido repasses totalizando 1 milhão de dólares. A contabilidade da JBS registra que foram realizados dez depósitos de US$ 100 mil, cada, na conta de um banco nos Estados Unidos.
O beneficiário seria o pastor Samuel Ferreira, que já está sendo investigado na Lava Jato por ter recebido dinheiro dentro de um esquema comandado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).
A JBS afirmou que o dinheiro para o pastor saía de uma conta da empresa, atendendo a um pedido de Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda de Lula e está preso após ser condenado a 12 anos por corrupção.
A Época não explicou que ligação havia entre Palocci e Ferreira, assunto que, afirma a revista “ainda terá que ser investigada”.
O assunto ganhou uma grande repercussão após ter recebido destaque do Jornal Nacional no sábado (29).
O advogado que representa o pastor Samuel Ferreira disse apenas que o pastor recebe “inúmeras doações de forma legal” e que ele não conhece Antônio Palocci.
GospelPrime
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