O número de crianças que recebem injeções com bloqueadores de puberdade está crescendo cada vez mais nos EUA e Reino Unido. (Foto: Getty Images)
O número de crianças em tratamento de transição de gênero aumentou em 4.000% no Reino Unido.
O número de pessoas que se identificam como transexuais e transgêneros está aumentando nos Estados Unidos, incluindo muitas crianças e adolescentes.
A Academia Americana de Pediatria publicou descobertas de que mais adolescentes estão começando a usar "termos de gênero não tradicionais" para se identificarem.
Ativistas transgêneros insistem que as pessoas que se identificam como o sexo oposto devem passar pelo processo de transição que requer terapia hormonal e até mesmo cirurgias de mudança de sexo.
Os médicos têm aceitado cada vez mais atender casos de garotas menores de idade, que se identificam como sendo do gênero masculino e estão realizando mastectomias duplas (remoção dos dois seios) para evitar o "trauma" do desenvolvimento de mamas, relata a The Federalist.
Citando um estudo no Journal of American Medical Association, a revista conservadora disse: "Alguns médicos nos Estados Unidos estão realizando mastectomias duplas em meninas saudáveis de 13 anos. A justificativa é a disforia de gênero — as meninas agora se identificam como meninos e, portanto, querem se parecer com meninos".
O estudo coletivo foi realizado em uma clínica especializada em atendimento a jovens transgêneros e coletou dados de pesquisas sobre o uso de testosterona e desconforto torácico entre jovens e adultos transmasculinos que se submeteram à cirurgia.
"Os jovens elegíveis tinham entre 13 e 25 anos de idade, foram designados para o sexo feminino ao nascimento e tinham um gênero identificado como algo diferente de sexo feminino. O recrutamento ocorreu durante as visitas clínicas e por telefone entre Junho de 2016 e dezembro de 2016", diz o estudo.
Europa
Como efeito da ideologia de gênero, a disforia de gênero também é um problema crescente no Reino Unido, onde jovens encaminhados para "tratamento de gênero" aumentaram de 97 em 2009 para 2.510 em 2017-2018, um aumento de mais de 4.000% em 10 anos.
"Alguns educadores já haviam avisado que a promoção de questões transgênero nas escolas geraria 'confusão' na mente das crianças e que incentivar as crianças a questionar o seu próprio gênero se tornou uma indústria", informou o jornal britânico Telegraph.
"A Dra. Joanna Williams, autora do livro 'Women vs Feminism' (Mulheres x Feminismo), disse que as escolas estão encorajando até mesmo as crianças mais novas a questionarem se elas são realmente um menino ou uma menina", acrescentou a publicação.
A questão é tão grande que as autoridades do Reino Unido lançaram uma investigação sobre o aumento de crianças que buscam a transição para o sexo oposto.
Tratamento químico
Já nos EUA, há também um impulso crescente para injetar drogas nas crianças, com o objetivo de impedir o início da puberdade.
"Pessoas razoáveis ficariam perplexas, se não repelidas, pelas declarações e ações de um pesquisador líder em tratamento de transgêneros", relatou o Federalist. "Em um estudo financiado por uma doação de US$ 5,7 milhões do National Institutes of Health (NIH), pesquisadores incluindo a Dra. Johanna Olson, do Hospital Infantil de Los Angeles, estão supostamente avaliando o uso de bloqueadores da puberdade e hormônios sexuais cruzados em crianças disfóricas".
Na Inglaterra, 800 crianças disfóricas receberam injeções de bloqueadores da puberdade no ano passado, incluindo algumas com apenas 10 anos de idade.
O aumento estimulou uma investigação no Reino Unido sobre o aumento de crianças que buscam a transição para o sexo oposto. As autoridades vão analisar o papel das mídias sociais em incentivar as crianças a considerar a mudança de sexo.
A terapeuta familiar, Dra. Linda Mintle, disse à CBN News que as crianças muitas vezes enfrentam confusão sobre sua identidade de gênero, mas geralmente descobrem isso por conta própria.
"É muito normal as crianças se questionarem com algumas ideias de gênero, mas geralmente resolvem essas questões quando chegam à idade adulta sem nenhum tipo de intervenção", explicou ela. "Minha preocupação é: se pressionarmos as pessoas pelo que elas estão sentindo no momento, de uma forma ou de outra, não estamos permitindo que elas lidem com as coisas como normalmente lidariam para descobrir quem são".
Mintle acredita que é perigoso que os adultos incentivem as crianças a tomarem medidas drásticas e invasivas para lidar com suas questões sobre gênero. "A ideia dos adultos de pensar sobre crianças que não têm a capacidade de abstrair o que estamos falando é meio ridícula", acrescentou.
Guiame
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