"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão"
(Isaías 40:31).
(Isaías 40:31).
Uma mãe estava preparando panquecas para seus filhos: Carlos, de 5 anos e Raul, de 4 anos. Os meninos começaram a discutir sobre quem receberia a primeira panqueca. Sua mãe viu a oportunidade para uma lição moral. "Se Jesus estivesse sentado aqui, ele diria: Deixe meu irmão ter a primeira panqueca. Eu posso esperar". Carlos voltou-se para seu irmão mais novo e disse: "Raul, você é Jesus!"
Parece que a nossa historieta é coisa de crianças, mas, muitas vezes, isso acontece também conosco, adultos, cristãos. Queremos ter sempre a primazia, o primeiro lugar, a preferência em tudo. Isso acontece em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa igreja. Não sabemos esperar e achamos que todas as coisas giram ao nosso redor, como se mais nada importasse, como se ninguém mais merecesse ou tivesse o direito de receber aquilo que julgamos ser só nosso.
Queremos ser distinguidos em tudo e não nos conformamos quando alguém ocupa o nosso lugar. E, às vezes, mesmo quando recebemos a notoriedade que cremos merecer, ficamos aborrecidos quando outros recebem a mesma distinção. Somos cristãos vaidosos, egoístas, soberbos. Dizemos que Cristo está em nossos corações, que Ele é amor, que somos Seus discípulos, mas, não o imitamos em nada.
Os meninos da nossa ilustração não sabiam esperar. Nós, quase sempre, também não sabemos esperar com paciência. Se o que buscamos demora um pouco, somos tomados de angústia, de desânimo, de pessimismo. Perdemos as forças, a fé, a esperança.
Quando aprendemos a confiar no Senhor Jesus, cremos que a nossa bênção virá, mesmo que demore um pouco. A nossa esperança não desfalece, as nossas energias espirituais são renovadas, a certeza da vitória jamais nos abandona. Ficamos felizes com as conquistas pessoais e com as conquistas dos irmãos e amigos. Se os nossos sonhos são realizados em primeiro lugar, glorificamos a Deus. Se outros nos precedem, glorificamos também. O que nos importa é que na hora do Senhor a nossa bênção chegará.
Por Paulo Roberto Barbosa
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