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A prosperidade em o Novo Testamento

A Prosperidade no Novo Testamento é Escatológica A Prosperidade no Novo Testamento é mais uma questão de ser do que ter
A Prosperidade no Novo Testamento é Escatológica
A Prosperidade no Novo Testamento é mais uma questão de ser do que de ter
A Prosperidade em o Novo Testamento é filantrópica
Riquezas eternas valem mais do que as temporais
 
Ao abordarmos o Novo Testamento uma das primeiras revelações que devemos considerar é que o Antigo Testamento é sombra do novo testamento. Tudo o que aconteceu no Antigo Testamento é um modelo para o nosso tempo (Hebreus 8.5). E da mesma forma a prosperidade no Novo Testamento está relacionada a uma comunhão com Deus (1 Coríntios 16.2; 3 João 2; João 10.10; Filipenses 4.12). O sentido de prosperidade no Novo Testamento vai muito além das posses materiais.
 
No Novo Testamento vemos que ter uma vida abastada, a despeito de isso ser muito bom, de acordo com o ensino apostólico, não significa ser próspero, mas o aprofundamento da comunhão do ser humano com Deus. Se para o homem moderno sucesso e consumo são características que resume a vida cristã, nos ensinamentos do Mestre e dos apóstolos tais coisas não tem valor algum (Mateus 6.19-21; Filipenses 3.7,8; Lucas 18.22; 19.2,8).
 
Então o que define a prosperidade no Novo Testamento? Quais as características do ensino do Senhor Jesus? Ele ensinou: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna” (João 6.27). E Suas promessas de uma vida saudável, rica, bem-sucedida e livre de tribulações nada tem a ver com essa vida, já que até seu alimento não dizia respeito a esta terra, por isso disse: “minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.34).
 
Os primeiros cristãos acreditavam que já estavam desfrutando das bênçãos do mundo vindouro (Marcos 10.29,30) e almejavam ardentemente a vinda do Senhor, como aspecto natural para a manifestação plena do Reino de Deus (1 Tessalonicensses 4.17; 2 Coríntios 5.8; 2 Timóteo 4.8). Por isso os ensinamentos de Cristo eram totalmente contrários às crenças de prosperidade ligada ao acumulo de bens. Aliás a Bíblia até incentiva a perda desses bens (Filipenses 3.7; Lucas 18.22; 19.2,8; 1 Timóteo 6.9,10 e 17; Tiago 2.6; 5.4; Mateus 6.19; Romanos 12.16; 14.17; 1 Coríntios 15.19).
 
O Novo Testamento é claro quanto à verdadeira prosperidade, que na verdade está fortemente relacionada ao futuro da igreja com Cristo (Lucas 12.13-21; 1 Timóteo 6.10; Mateus 27.57; Lucas 19.2). E por isso os verdadeiros valores são eternos e não temporais. As verdadeiras riquezas são as espirituais e não as materiais (Lucas 18.24,25; Lucas 12.15; Efésios 3.8; 1 Coríntios 1.30,31).
 
Por Michael Caceres
Gospel Prime

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