Manny Pacquiao é campeão mundial de boxe e agora pretende investir em sua carreira como político em seu país. (Foto: LA Times)
O alerta teria sido emitido pelo próprio presidente filipino, Benigno Aquino III. "Estou surpreso, porque todos os filipinos são meus amigos. Eu os amo, especialmente os muçulmanos", disse o boxeador Manny Pacquiao.
Um grupo afiliado Estado Islâmico nas Filipinas que decapitou um refém canadense no início desta semana estaria também planejando o sequestro do famoso boxeador cristão Manny Pacquiao ou um de seus filhos. O alerta teria sido emitido pelo próprio presidente do país, Benigno Aquino III.
O anúncio foi dado na última quarta-feira (27), alertando que o grupo militante 'Abu Sayyaf', cujo líder prometeu fidelidade ao Estado Islâmico (também conhecido como o ISIS ou ISIL), "enviou ameaças" sobre sequestrar o ex-boxeador profissional campeão do mundo ou um de seus filhos como um forma de ganhar poder para negociar a libertação de militantes presos.
Aquino também explicou que Abu Sayyaf também conspirou para sequestrar sua irmã, Kris Aquino - uma famoso atriz filipina e apresentadora de talk show - ou um dos seus filhos. Além disso, o presidente afirmou que o grupo terrorista pode estar planejando uma tentativa de assassinato contra ele.
"Eles teriam planos de sequestrar Manny Pacquiao ou um de seus filhos, assim como a minha irmã Kris ou um dos seus filhos, com o objetivo de usá-los na negociação para a libertação de seus companheiros", teria dito Aquino, segundo a agência Reuters. "As ameaças contra a minha própria vida têm sido investigadas".
A fim de obter mais apoio financeiro do Estado Islâmico, o grupo Abu Sayyaf, que está lutando para tomar uma província e reivindicá-la como seu próprio estado islâmico independente no sul das Filipinas. Atentados com bombas também estariam sendo planejados em Manila, capital do país.
Segundo informações do jornal 'Daily Mail', parte dos sequestros realizados pelo grupo Abu Sayyaf foram frustrados depois de serem descoberto pelas autoridades e as tropas filipinas têm conseguido limitar a capacidade do grupo.
Após o anúncio do presidente, o boxeador filipino de 37 anos falou aos repórteres do lado de fora de sua casa, em Manila nesta quarta-feira noite.
"Eu fiquei alarmado quando anunciaram que o grupo 'Abu Sayyaf' queria me raptar. Estou surpreso, porque todos os filipinos são meus amigos. Eu os amo, especialmente os muçulmanos", disse Pacquiao, um notório cristão evangélico. "Pedimos pela segurança, proteção dos meus filhos, da minha família".
Pacquiao, que também é um legislador filipino, criticou Aquino por trazer a público, as notícias antes que ele mesmo alertasse sobre as ameaças.
"Se isso veio de um relatório de inteligência, deveria ter sido mantido em segredo e não precisava ser anunciado", Pacquiao afirmou. "E por que justo agora? Nós temos que estudar isso".
Pacquiao disse que ele não sabe por que ele e sua família seriam possíveis alvos de terroristas.
"Eu não acredito que os nossos irmãos muçulmanos fariam isso", disse ele. "Nós os apoiamos, damos-lhes sustento, então eu não sei de onde veio isso".
Na última segunda-feira, verificou-se que o grupo Abu Sayyaf decapitou John Ridsdel, um canadense de 68 anos de idade.
Após a organização terrorista ameaçar decapitar um dos quatro reféns se 8 milhões de dólares não fosse pago pelo resgate, a cabeça decapitada de Ridsdel foi deixada em uma rua, em Jolo, uma cidade ao sul da província de Sulu.
Guiame
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