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Pastor denuncia Jean Wyllys por “quebra de decoro”

Deputado Ezequiel Teixeira quer apuração do Conselho de Ética da Câmara
Nesta quarta (27), o deputado federal pastor Ezequiel Teixeira (PTN/RJ) deu entrada em uma representação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ). O parlamentar pediu para que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados encaminhe ao Conselho de Ética a abertura de processo disciplinar.

Seu desejo é “apurar a prática de conduta incompatível com o decoro parlamentar”. O motivado do pedido é o comportamento de Wyllys durante a votação do processo de impeachment.

No seu breve discurso antes de proferir o voto favorável a Dilma, o ex-BBB disse: “Estou constrangido de participar desta farsa, desta eleição indireta, conduzida por um traidor, conspirador, e apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos. […] Durmam com essa, canalhas!”.

Logo em seguida, o Psolista deu a já famosa cusparada no deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ). O assunto continua tendo grande repercussão na mídia. Para Ezequiel, Jean ofendeu a todos os seus pares.

“Foi desrespeitoso, não somente com o deputado Bolsonaro, mas com todos os demais colegas que têm pensamento contrário ao dele. Isso é intolerância. Ele não pode falar o que quiser e ficar por isso mesmo… Wyllys violou a imagem de todos os que atuam na Câmara”, afirmou o pastor.

Em seu requerimento, divulgado no site oficial de Teixeira, justifica que “cuspir contra outro parlamentar configura um atentado contra a ordem moral, além de caracterizar uma ofensa física que é vedada pelo Código de Ética da Casa. É preciso levar isso à uma discussão urgente e séria no Conselho de Ética, para que sirva de exemplo a outros deputados”.

Caso o pedido seja aceito e levado adiante pela mesa, Jean Wyllys irá responder por ter violado o Código de Ética, que reza: “atenta contra o decoro aquele que pratica atos de infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa, assim como quem ofende de forma física e moral ou desacata, por atos ou palavras, outro parlamentar”.

O artigo 10 do Código prevê como penalidades aplicáveis desde uma censura (verbal ou escrita), passando por uma suspensão temporária do deputado e pode culminar na perda do mandato.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) já havia se manifestado à imprensa anteriormente sobre o caso. Ele entende que o comportamento de Jean é caso, sim, de quebra de decoro parlamentar.

GospelPrime

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