#PobreFazendoPobrice: mães reagem a post sobre amamentação que viralizou na web

Nesta terça-feira (03/11), mulheres comemoraram decreto da presidente Dilma Rousseff que regulamenta a publicidade de produtos que interferem na amamentação. 

Média brasileira de aleitamento exclusivo é de 54 dias frente à recomendação da OMS de 6 meses
No dia em que brasileiras comemoravam a assinatura da presidente Dilma Rousseff no decreto que regulamenta a Lei nº 11.265 (leia mais abaixo) que protege o aleitamento materno, um post que associa amamentação à falta de informação e dinheiro viralizou nas redes sociais.

No Brasil, a média de aleitamento materno é de 54 dias diante da recomendação da Organização Mundial de Saúde de 6 meses. 

O tema ainda é muito desconhecido da população brasileira que, como a autora do texto, acredita que as fórmulas infantis se equivalem, em termos nutricionais, ao leite humano. A crença desconsidera um dos atributos mais importantes do alimento produzido pelas mães: os fatores imunológicos presentes no alimento com benefícios comprovados para o desenvolvimento da criança. 

O leite materno contém células de defesa e fatores anti-infecciosos, a quantidade adequada de vitaminas, sais minerais, proteínas, água e gordura. Além disso, a amamentação também beneficia a saúde da mulher e é um fator de proteção contra o câncer de mama. 

O post - que já soma mais de 11 mil compartilhamentos – também faz referência ao repúdio à amamentação em público reforçando a objetificação do corpo da mulher e desconsiderando as necessidades do bebê.Pesquisa realizada pela Lansinoh mostra que a maioria das brasileiras (55%) acha perfeitamente natural amamentar em público; 22% considera inevitável, 21% constrangedor e apenas 2% acha errado. O estudo foi realizado com 13.169 mães e gestantes em nove países no primeiro semestre de 2014. No Brasil, foram entrevistadas 2 mil pessoas.

A publicação associa ainda a amamentação ao baixo poder aquisitivo. A internet, no entanto, respondeu à altura com a adesão de várias mulheres que questionaram o conteúdo do texto:

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