O presidente eleito do Irã, Hassam Rowhani, disse nesta sexta-feira (2) que Israel é uma “chaga que deve ser removida”, em discurso dois dias antes de sua posse. A mensagem é um sinal de que a política iraniana em relação ao Estado judaico não deverá mudar com o novo mandatário, que é considerado moderado.
Rowhani tomará posse no próximo domingo (4). Ele substitui Mahmoud Ahmadinejad que, em seus oito anos de mandato, aprofundou a retórica da República Islâmica contra Israel, com declarações como a negativa do Holocausto, o genocídio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
“O regime sionista é uma chaga que se estabeleceu no corpo do mundo muçulmano por anos e deve ser removida”, disse Rouhani, segundo a agência de notícias de estudantes no evento anual chamado Dia de Al Quds, em apoio aos direitos dos palestinos.
Ele também mostrou pessimismo em relação às negociações de paz entre os israelenses e os palestinos, reabertas nesta semana em Washington por iniciativa dos Estados Unidos. “Israel continua com sua natureza agressiva e as negociações são uma boa oportunidade para projetar uma aparência pacífica”.
Mais tarde, porém, o canal estatal Press TV disse que as agências de notícias iranianas distorceram a frase de Rowhani. Para o canal, a declaração foi: ”Existe uma ferida há muitos anos no corpo do mundo islâmico sob ocupação da terra sagrada da Palestina e de nossa amada Al Quds [Jerusalém para os islâmicos]“.
No mesmo evento, Ahmadinejad, que deixa o cargo em dois dias, afirmou que existe “uma tempestade no Oriente Médio” para eliminar Israel que, para ele, não tem lugar na região. “Informo a vocês tendo Deus como testemunha que uma tempestade devastadora está a caminho para eliminar as bases do sionismo”.
Nesta sexta, a televisão estatal iraniana mostrou centenas de milhares de pessoas desfilando em cidades de todo o país cantando “Morte a Israel” e “Morte à América”. A data coincide com a última sexta-feira do Ramadã, mês sagrado para os islâmicos.
Minutos após a divulgação dos discursos, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que as palavras de Rowhani sobre Israel mostram sua verdadeira cara. “Ainda que os iranianos neguem depois estes comentários, isto é o que ele pensa e reflete os planos do regime”.
“O presidente mudou, mas os objetivos do regime continuam os mesmos: conseguir armas nucleares para ameaçar Israel, o Oriente Médio e a paz mundial. Não devemos permitir que um Estado que ameaça Israel tenha armas de destruição em massa”.
Rowhani tomará posse no próximo domingo (4). Ele substitui Mahmoud Ahmadinejad que, em seus oito anos de mandato, aprofundou a retórica da República Islâmica contra Israel, com declarações como a negativa do Holocausto, o genocídio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
“O regime sionista é uma chaga que se estabeleceu no corpo do mundo muçulmano por anos e deve ser removida”, disse Rouhani, segundo a agência de notícias de estudantes no evento anual chamado Dia de Al Quds, em apoio aos direitos dos palestinos.
Ele também mostrou pessimismo em relação às negociações de paz entre os israelenses e os palestinos, reabertas nesta semana em Washington por iniciativa dos Estados Unidos. “Israel continua com sua natureza agressiva e as negociações são uma boa oportunidade para projetar uma aparência pacífica”.
Mais tarde, porém, o canal estatal Press TV disse que as agências de notícias iranianas distorceram a frase de Rowhani. Para o canal, a declaração foi: ”Existe uma ferida há muitos anos no corpo do mundo islâmico sob ocupação da terra sagrada da Palestina e de nossa amada Al Quds [Jerusalém para os islâmicos]“.
No mesmo evento, Ahmadinejad, que deixa o cargo em dois dias, afirmou que existe “uma tempestade no Oriente Médio” para eliminar Israel que, para ele, não tem lugar na região. “Informo a vocês tendo Deus como testemunha que uma tempestade devastadora está a caminho para eliminar as bases do sionismo”.
Palestinos
Os dois discursos foram feitos no dia de Al Quds, data celebrada no Irã desde 1979, ano da Revolução Islâmica, como uma manifestação de apoio aos palestinos e de repúdio a Israel e aos Estados Unidos. Nesta sexta, a televisão estatal iraniana mostrou centenas de milhares de pessoas desfilando em cidades de todo o país cantando “Morte a Israel” e “Morte à América”. A data coincide com a última sexta-feira do Ramadã, mês sagrado para os islâmicos.
Minutos após a divulgação dos discursos, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que as palavras de Rowhani sobre Israel mostram sua verdadeira cara. “Ainda que os iranianos neguem depois estes comentários, isto é o que ele pensa e reflete os planos do regime”.
“O presidente mudou, mas os objetivos do regime continuam os mesmos: conseguir armas nucleares para ameaçar Israel, o Oriente Médio e a paz mundial. Não devemos permitir que um Estado que ameaça Israel tenha armas de destruição em massa”.
Fonte: Folha
Verdade Gospel.
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