Com um salário mínimo ela mantém uma quitinete em Brasília e usa o que sobra para fazer as viagens de missão
Quem passou pelo Aeroporto Santa Maria em Aracaju (SE) deve ter visto a missionária Isaura Lima Lopes, 79 anos, usando mensagens para evangelizar a todos que passam por ela.
A aposentada “mora” nos aeroportos há 20 anos e diz que a decisão de sair de sua casa em Brasília para viajar levando a mensagem de Deus foi uma inspiração divina.
“Recebi um chamado de Deus”, disse ela em uma entrevista feita pela equipe do G1. Para poder fazer perguntas e ter respostas, a jornalista precisou escrever as perguntas em um papel, já que a aposentada tem problemas de audição.
Seu trabalho nos aeroportos se dá em conversar com Deus e com as pessoas. “Eu fico olhando para cima, conversando com o Senhor que geralmente me dá mais inspiração à noite. As pessoas que passam se interessam, conversam comigo e pedem orações. Espero ajudar muitas almas a se salvarem ao trazê-las para mais próximo de Cristo”.
Apesar da idade e dos poucos recursos financeiros, a idosa pretende sair de Aracaju nesta quinta-feira (25) e seguir para Salvador (BA). Os demais destinos que ela fará nos próximos meses são: Campinas (SP) e Porto Alegre (RS).
Para conseguir sobreviver como missionária de aeroportos, Isaura reserva R$200 que sobram da sua aposentadoria. Com um salário mínimo que recebe ela paga o aluguel de uma quitinete, a água e luz do local e ainda três empréstimos feitos para custear as passagens aéreas.
“Os R$ 200 que resta daria para eu sobreviver se estivesse em casa, mas nos aeroportos é tudo muito caro”, revelou a idosa que em Aracaju recebeu ajuda dos funcionários.
“Aqui em Aracaju o pessoal da segurança tem me ajudado bastante. Eu não peço nada a ninguém, mas Deus toca o coração dessas pessoas e elas me ajudam trazendo lanches”.
Para tomar banho ela utiliza os banheiros dos aeroportos e quando não há chuveiros ela improvisa um banho nos sanitários adaptados para deficientes físicos. Panos molhados servem para manter a higiene diária. Já para dormir, a aposentada não se incomoda de passar noites nas cadeiras nada confortáveis dos aeroportos.
GP
Quem passou pelo Aeroporto Santa Maria em Aracaju (SE) deve ter visto a missionária Isaura Lima Lopes, 79 anos, usando mensagens para evangelizar a todos que passam por ela.
A aposentada “mora” nos aeroportos há 20 anos e diz que a decisão de sair de sua casa em Brasília para viajar levando a mensagem de Deus foi uma inspiração divina.
“Recebi um chamado de Deus”, disse ela em uma entrevista feita pela equipe do G1. Para poder fazer perguntas e ter respostas, a jornalista precisou escrever as perguntas em um papel, já que a aposentada tem problemas de audição.
Seu trabalho nos aeroportos se dá em conversar com Deus e com as pessoas. “Eu fico olhando para cima, conversando com o Senhor que geralmente me dá mais inspiração à noite. As pessoas que passam se interessam, conversam comigo e pedem orações. Espero ajudar muitas almas a se salvarem ao trazê-las para mais próximo de Cristo”.
Apesar da idade e dos poucos recursos financeiros, a idosa pretende sair de Aracaju nesta quinta-feira (25) e seguir para Salvador (BA). Os demais destinos que ela fará nos próximos meses são: Campinas (SP) e Porto Alegre (RS).
Para conseguir sobreviver como missionária de aeroportos, Isaura reserva R$200 que sobram da sua aposentadoria. Com um salário mínimo que recebe ela paga o aluguel de uma quitinete, a água e luz do local e ainda três empréstimos feitos para custear as passagens aéreas.
“Os R$ 200 que resta daria para eu sobreviver se estivesse em casa, mas nos aeroportos é tudo muito caro”, revelou a idosa que em Aracaju recebeu ajuda dos funcionários.
“Aqui em Aracaju o pessoal da segurança tem me ajudado bastante. Eu não peço nada a ninguém, mas Deus toca o coração dessas pessoas e elas me ajudam trazendo lanches”.
Para tomar banho ela utiliza os banheiros dos aeroportos e quando não há chuveiros ela improvisa um banho nos sanitários adaptados para deficientes físicos. Panos molhados servem para manter a higiene diária. Já para dormir, a aposentada não se incomoda de passar noites nas cadeiras nada confortáveis dos aeroportos.
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