Escola de Nova Jersey evita a palavra 'Natal' por seu fundamento religioso
Uma escola do ensino fundamental da cidade de Nova Jersey, leste dos Estados Unidos baniu a palavra "Natal" ("Christimas", em inglês) de seu calendário de eventos, por conta do veto a qualquer conteúdo religioso dentro de uma série de concertos musicais programados para dezembro, de acordo com um órgão de defesa da liberdade religiosa.
Na última segunda-feira (28), o grupo Alliance Defending Freedom (Aliança Defendendo a Liberdade ou ADF) enviou uma carta para a escola Bordentown Regional School District após surgir a determinação de seus diretores de que músicas religiosas não podem fazer parte do programa de ensino fundamental.
"As escolas não deveriam sequer pensar duas vezes, sobre permitir ou não que os alunos executem músicas natalinas. Os tribunais têm sustentado por unanimidade sua inclusão em produções escolares, mesmo quando as músicas lidam com temas cristãos, que são naturalmente fazem parte dos festejos", explica Matthew Sharp, membro da ADF.
A carta enviada pelo grupo detalha que a presença de músicas natalinas ou outras músicas religiosas em coros estudantis está em conformidade com a lei, pois segundo uma emenda federal, as canções permanecem neutras em relação à religião.
O grupo indica que a censura foi conduzida pela falta de informação e agora solicita que a escola volte atrás em sua decisão para fazer valer a diversidade das crianças e manter as tradições familiares das festas de fim de ano. Até o momento, a resposta da Bordentown Regional School District ainda não divulgada.
No material promocional que divulga os concertos da escola, a palavra "Natal" foi trocada por "feriado" ("holiday", em inglês) ou "evento de inverno" ("winter event"), já que dezembro é período de inverno na América do Norte.
Uma pesquisa levantada pela agência Rasmussen, em dezembro de 2011, tentou descobrir a opinião de cidadãos dos EUA sobre a presença de conteúdo cristão nas festas de fim de ano e o resultado apontou que 79% de adultos americanos acreditam que as escolas públicas deveriam celebrar feriados religiosos
Christian Post
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