Cristianismo é tudo isso, mas também é só isso

Para o nascido de novo não há nenhum véu capaz de separar o santo do profano
Atos 3.19. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor.

O proselitismo judaico entendia que, por nascimento ou conversão, quem se tornasse judeu, ganharia a honrosa patente de filho de Abraão.

Jesus, porém, ensinou que é preciso nascer de novo e para isto não precisa mudar a nacionalidade. A relação entre o cristão e Cristo é pessoal, não passa por uma Corporação Nacional, religiosa ou partidária. Não existe nenhum mediador que seja capaz de interferir na relação entre você e Deus. Para o nascido de novo não há nenhum véu capaz de separar o santo do profano.

O tal véu foi rasgado e tudo o que você faz deve ser recheado de santidade. O limite da sua santidade não é a partir de um determinado ponto do mapa da sua cidade.

Jesus nos apresentou a alguém que sabia disto, colocando Natanael na roda de um rápido discurso onde disse que ele era um Israelita em quem não há dolo (segundas e terceiras intenções).

Este discurso de Pedro em Jerusalém foi dirigido a um grupo composto de milhares de israelitas, gente que já se filiara a uma agremiação religiosa sediada no Templo, em cujo pátio estavam naquele exato momento.

Ficaram do lado de fora porque agremiações religiosas oferecem títulos, planos de carreira, salários compatíveis com a importância do cargo, estacionamento exclusivo da diretoria, e entradas exclusivas.

Jesus nivelou todo mundo ao dizer: venham todos, não importa se estão cansados, oprimidos ricos ou miseráveis, eu os aliviarei da sua sobrecarga interior, carregarei as suas dores e mostrarei um novo rumo.

Cristianismo é tudo isso, mas também é só isso.

Simples assim!

Por Ubirajara Crespo

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