Mais de 160 clínicas de aborto fecharam suas portas em cinco anos, nos EUA


Manifestantes pró-vida participaram de ato contra o aborto, em Washington, D.C, na última segunda-feira. (Foto: Christian Post)


Esta queda tem se mostrado a mais acelerada, desde a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, no caso Roe v. Wade, em 1973, que reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez.

Cada vez mais clínicas de aborto estão fechando suas portas nos Estados Unidos. É o que que indica um relatório divulgado pela 'Bloomberg Businessweek', na última quarta-feira (24).

Segundo dados divulgados pela agência de notícias, desde 2011, 162 clínicas foram fechadas, enquanto 21 novas abriram. Esta queda tem se mostrado a mais acelerada, desde a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, no caso Roe v. Wade, em 1973, que reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez.

"A queda das provedoras de aborto - mais de uma a cada duas semanas - ocorreu em 35 estados, tanto em pequenas, como em grandes cidades, que são são o lar de mais de 30 milhões de mulheres em idade reprodutiva", de acordo com o repórter da Bloomberg para assuntos de Negócios, Esme Deprez. O jornalista está concorrendo ao Prêmio Livingston com a reportagem "Minha história sobre o avanço legislativo contra a indústria do aborto".

Enquanto observa que o fato da legislação pró-vida ter passado por legisladores republicanos em nível estadual é uma razão para alguns dos fechamentos de muitas clínicas, a Bloomberg relata que os declínios também foram encontrados nos estados onde predominam os que apoiam o "direito ao aborto".

"A perda de uma dúzia de provedoras de abortos na Califórnia mostra como a disponibilidade diminuiu, mesmo em estados liderados pelos democratas, que tendem a ser simpatizantes com o direito ao aborto", continuou o texto da Bloomberg.

"A consolidação da indústria, mudanças demográficas, e diminuição da procura estão também por trás dessa queda, junto com aposentadorias de médicos e repressão às clínicas clandestinas".

Já o site norte-americano 'Federalist' noticiou na última quinta-feira, que "Um olhar mais atento para os números divulgados pela Bloomberg parece mostrar que o aborto clínicas estão, na verdade, se consolidando. Cerca de 19% das clínicas que fecharam, estavam localizadas em áreas com menos de 100.000 pessoas. 

Olhando para o mapa, parece que todas as 21 clínicas que abriram nos últimos anos estão localizadas em áreas urbanas. A 'Planned Parenthood' é dona de três quartos destas. Em suma, clínicas de aborto estão se movendo para para as cidade grandes, e a maioria destas são operadas pela 'Planned Parenthood". Tal rede de clínicas se envolveu recentemente em um escândalo de comércio ilegal de tecidos de fetos abortados.

Nos últimos anos, os legisladores pró-vida permaneceram na ofensiva, com a representação de um grande número de ações pró-vida em níveis estadual e federal. Por exemplo, em 2013, legisladores de 48 estados consideraram aproximadamente 350 ações relacionadas ao aborto e promulgaram 69 delas.

Mailee Smith, da organização 'Americanos Unidos pela Vida', comentou em um texto escrito para o 'Christian Post', que em 2013, teve continuidade uma tendência que iniciou-se em 2011, quando 70 medidas contra o aborto foram promulgadas e, em 2012, quando foram aprovadas ​​38 dessas tais medidas. "Um grande número de aprovações para um ano", lembrou.

"À medida que as sessões de legislação em 2011, 2012 e 2013 demonstram, a natureza cada vez mais litigiosa da indústria do aborto não está desencorajando a promulgação da legislação pró-vida", escreveu Smith. "Mas a reação da indústria do aborto indica que temos atingido um nervo. Quanto mais o lobby pró-aborto luta contra a legislação do senso comum que visa proteger a saúde materna, mais sabemos que as leis que protegem a vida estão ganhando".

Guiame

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