Josiah Cullen começou a falar aos 7 anos, com uma expressão sobre Deus. (Foto: Reprodução/Facebook)
Quando Tahni Cullen viu seu filho de 7 anos digitar algo em seu iPad, ela ficou surpresa. “Deus é um bom presenteador”, o garoto digitou no tablet.
Essa pode ser uma situação comum para alguns, mas foi um marco para Tahni, cujo filho, Josiah, tem autismo e não se comunicava desde o nascimento. Aquela tinha sido a primeira frase que ele escreveu. Desde então, ele passou a escrever mensagens inspiradas por Deus.
Josiah nasceu em 2005 como um bebê saudável, mas depois de 22 meses ele começou a regredir, perdendo o contato com os olhos, a fala e a habilidade de brincar. Aos dois anos, veio o diagnóstico que desmoronou Cullen e seu marido, Joe — o menino era um espectro autista.
“Nós fizemos tudo o que a gente podia para ajudar nosso filho, terapias e tudo o que você imaginar”, disse a mãe em entrevista ao podcast The Church Boys.
Anos mais tarde, Tahni se baseou em um método de ensino para autistas a fim de incentivar seu filho a se comunicar com as Escrituras Sagradas. Usando uma Bíblia Infantil, ela leu a história do cego que foi curado por Jesus e disse a Josiah: “Jesus curou o homem cego. O que ele fez? Ele curou o cego ou brincou com o cego? Escolha!”.
Em resposta, o garoto escolheu corretamente a palavra “curar”. Em seguida, Josiah pegou um iPad e começou a digitar pela primeira vez. Sua mãe ficou impressionada ao ler sua primeira frase: “Deus é um bom presenteador”.
Hoje, aos 10 anos, Josiah já coleciona uma série de profundas reflexões sobre a Palavra de Deus, mesmo que nunca tenha sido ensinado com uma teologia mais intensa. Isso tem surpreendido Tahni, que tem sido cristã em toda sua vida e vem orando fervorosamente pela cura de Josiah.
Aos 10 anos, Josiah coleciona uma série de profundas reflexões sobre Deus. (Foto: Reprodução/Facebook)
Desde que começou a se comunicar, Josiah tem colecionado uma série de profundas reflexões sobre a Palavra de Deus, mesmo que nunca tenha sido instruído.
“Ele expressa a Palavra de Deus e os fundamentos de um reino espiritual que ele nunca foi ensinado de uma forma natural. Eu não ensinei muitas das coisas que ele compartilhou”, disse a mãe. “Josiah também se comunica comigo sobre coisas normais, todos os dias, o que torna a nossa vida muito mais fácil”, disse ela ao site Bible Gateway.
Tahni conta que seu filho se expressa sobre o céu de uma forma poética e lembra de um caso que aconteceu quando ele ainda tinha 7 anos. Ela perguntou para Josiah preencher os espaços em branco após a frase: “Meu lugar favorito no céu é…”.
Em resposta, ele escreveu: “Meu lugar favorito no céu é sobre as águas tranquilas. A paz é real. As almas cansadas experimentam a paz. As rosas são impressionantes. Adore o rei, cante alto pela valorizada graça que exige louvor. Anjos provam a sua santidade, com grande atitude de louvor. Nos ajude a adorar o Senhor juntos e a agradá-lo, que nosso respirar exalte o rei de majestade para sempre. Celebre ao rei no trono”.
Momentos como esse inspirou Tahni a registrar as mensagens de seu filho no livro “Josiah's Fire: Autism Stole His Words, God Gave Him a Voice” (“O Fogo de Josiah: O autismo roubou suas palavras, Deus o deu uma voz”, em tradução livre). A obra está disponível apenas na versão em inglês.
“Eu não iria expor a mim, minha família e meu filho a este tipo de vulnerabilidade se eu não soubesse que Deus estava me pedindo para dizer 'sim' a esta chamada”, disse ela sobre o livro, acrescentando que “Josiah enxerga um reino que muitos de nós não conseguimos enxergar”.
Guiame
Amei sua história. Que Deus te abençoe
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