Se você achava que sofrer bullying na escola era sinônimo de uma péssima infância, essas crianças sírias vão fazer você repensar algumas atitudes perante a vida.
Suas infâncias foram marcadas pela guerra e hoje elas vivem em um campo de refugiados no Iraque – e registram seu dia-a-dia em fotografias sensíveis e com gosto de inocência.
As imagens fazem parte do projeto Exile Voices (“Vozes do Exílio”, em português), criado pelo conhecido fotógrafo Reza Nomade. Reza ofereceu câmeras fotográficas e aulas sobre fotografia para crianças e adolescentes entre 11 e 15 anos que vivem no campo de refugiados Kawergosk e pediu que elas registrassem um pouco de sua vida.
O projeto acabou virando uma parceria com duração de 5 anos entre o fotógrafo e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados.
A série de imagens é um ponto de partida para entender como essas crianças e adolescentes perderam quase tudo o que tinham, mas não a esperança e a maneira doce de encarar a vida.
Algumas das imagens registram o cotidiano difícil vivido por elas, mas a maioria prefere mostrar os momentos felizes que ainda é possível encontrar onde menos esperamos. É essa sensibilidade que choca e cria um laço incrível com as imagens.
O campo de refugiados Kawergosk deveria abrigar 6 mil pessoas, mas já conta com 10 mil moradores. A ONU classificou os sobreviventes da guerra civil síria como a maior população de refugiados de uma guerra civil nesta geração.
Mas as imagens abaixo parecem ser uma maneira de fazer com que essas pessoas possam mostrar mais sobre sua vida para o mundo. Confere só: