Conhecida por sempre exibir cristãos muito devotos desde os tempos de Pelé e Garrincha, na década de 1958, a Seleção Brasileira sempre exibe cristãos muito devotos nas Copas do Mundo e desta vez a zaga de 2014 traz David Luiz e Thiago Silva, dois jovens atletas que denotam grande afeição pela fé.
Com 27 anos e 38 jogos pela amarelinha, o cristão David Luiz habitualmente declara sua força e inspiração provenientes da fé. Quando atuava pelo Benfica no fim da década de 2000, o jogador ficou famoso por ter adesivos em seu carro com frases que proclamavam "Cristo é Vida" e "Deus é a fé".
Possivelmente a caminho do PSG/FRA, David Luiz também ficou conhecido por um episódio em um jogo por seu atual clube, Chelsea/ING, em 2011, quando impôs suas mãos sobre a cabeça do companheiro Fernando Torres e orou antes de um jogo. Na sequência, o Chelsea venceu por 5 a 0, com dois gols de Torres.
Já Thiago Silva, que atua pelo PSG e exibe 46 jogos pelo Brasil, não é diferente em sua manifestação pela fé. Hoje, apontado por muitos como o melhor zagueiro do mundo, Thiago passou por momentos complicados, quando foi jogar na Rússia em 2005 e foi diagnosticado com tuberculose.
Chegando perto da morte, e a ponto de perder um pulmão, Thiago já revelou que a base de sua recuperação milagrosa foi pela fé. "Deus me salvou", afirma o jogador de 29 anos que sempre faz questão de agradecer ao Senhor por suas vitórias em entrevistas pós-jogo.
Recentemente, na última folga antes da estreia do Brasil contra a Croácia, dia 12 de junho, Thiago tirou o dia para participar de um culto doméstico, sob a companhia de sua esposa, Isabelle Silva, amigos e ex-companheiros do Fluminense. “Obrigado pela tarde abençoada, amigos”, registrou o zagueiro em uma rede social.
Em outras edições do Mundial, o Brasil também ficou marcado pela manifestação clara de fé, como os evangélicos Jorginho e Paulo Sérgio no título de 1994, até hoje dois participantes ativos do grupo Atletas de Cristo.
Da mesma forma, em 2002, o Kaká e Lúcio exibiam camisetas com o nome de Jesus na celebração do título, enquanto o técnico Felipão fez questão de pagar promessa, por sua devoção ao catolicismo.
Até mesmo Pelé, em 1958, na Copa da Suécia, mostrava grande afinco pela doutrina cristã. Com apenas 17 anos, na época, e criado em lar católico, o Rei do Futebol contou em uma entrevista ao Jornal da Globo em 2008 que tinha receio de ser punido quando viu meninas suecas fazendo topless perto de um lago onde treinava.
"Imagina! Chegou lá as garotas de topless. Eu olhava para o lado e dizia: ai meu Deus, não posso olhar porque Deus vai me castigar e eu não vou jogar bem. Treinava olhando para o outro lado", afirmou o lendário ex-jogador.
Christian Post