Nos EUA, às vésperas do 203º aniversário de nascimento de Charles Darwin, parlamentares estão tomando medidas para limitar o ensino da teoria da evolução em escolas públicas.O norte-americano republicano Jerry Bergevin, por exemplo, associa o ensino da teoria da evolução às atrocidades de Hitler e à falta de respeito aos direitos humanos em países como a União Soviética, Cuba, os nazistas e a China atual.
Enquanto o criacionismo defende que o mundo foi criado por uma força sobrenatural, associada a Deus pelos religiosos, a teoria darwinista defende que as espécies foram evoluindo através da seleção natural.
Este processo significa que os mais fortes sobrevivem e com a combinação de seus genes geram filhos mais fortes. Assim, cada geração é mais forte que a anterior, e os fracos da espécie são extintos.
Muitos ligam o ensino deste pensamento a conceitos de ateísmo, segundo o Urban Christian News.
Segundo sua declaração à publicação Concord Monitor, a ideia evolucionista “é uma visão mundo que não contempla Deus. O ateísmo tem sido tentado em várias sociedades e tem induzido a crimes de desrespeito aos direitos dos cidadãos”.
Diversas organizações de ateus vêm pedindo a retirada dos projetos de lei contra o evolucionismo. David Silverman, presidente da organização American Atheists (Ateus Americanos, em tradução livre ao português), tem chamado os defensores do criacionismo de “fanático, ignorante e até irritante”.
No Brasil
No Brasil, onde o evolucionismo é ensinado em larga escala nas escolas, o criacionismo já está crescendo e ocupando um espaço maior nos livros didáticos.
Essa é a opinião do professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, reverendo Augustus Nicodemus.
De acordo com entrevista concedida por ele ao site Origem e Destino, “as igrejas precisam promover mais encontros e eventos para debater o assunto e dissipar os mitos em torno tanto do evolucionismo quanto do criacionismo”.
Para o reverendo, os jovens cristãos muitas vezes não têm fundamentos sólidos para responder aos ataques de ateus e evolucionistas nas salas de aula e principalmente nas universidades.
“Não é de admirar que muitos jovens evangélicos percam a fé quando entram na universidade, onde são confrontados com uma visão de mundo evolucionista, naturalista e ateia”, diz.
Um dos poucos argumentos que unem fé e ciência é a teoria do “design inteligente”, que afirma a existência de uma ‘mente inteligente’ por trás de cada aspecto da vida, particularmente nas informações contidas nas moléculas de DNA das células.
Baseado em sua experiência pessoal, Nicodemus afirma que o fato de saber que é um ser humano criado à imagem do Criador do universo, faz toda a diferença.
“Entre outras coisas me traz uma base epistemológica para apreciar e defender os valores como o amor ao próximo, a misericórdia e o perdão, a bondade, a busca da paz e da justiça e da defesa da vida humana e do meio ambiente”, conclui o estudioso.
Fonte: The Christian Post
Folha Gospel
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