O pastor Silas Malafaia alcançou o objetivo de coletar 200 mil assinaturas para um abaixo-assinado favorável a ele no imbróglio envolvendo a iniciativa de ativistas gays que desejam a cassação de seu registro profissional junto ao Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro.
O imbróglio começou com um abaixo-assinado postado no site da ONG Avaaz, um portal que abre espaço para a criação de petições públicas online solicitando que a presidente do CRP-RJ, Vivian de Almeida Fraga, instaurasse inquérito para investigar a conduta dita “homofóbica” do pastor Silas Malafaia.
Em resposta, um evangélico chamado Ricardo Rocha criou uma petição favorável ao pastor, com o objetivo de coletar o dobro de assinaturas propostas pelos ativistas gays: 200 mil. Porém, a Avaaz retirou do ar a campanha pró-Malafaia, quando ela tinha 65 mil adesões, contra 55 mil (à época) do abaixo-assinado contrário ao pastor.
Diante disso, Malafaia usou uma página da Associação Vitória em Cristo, do qual é diretor, para promover um novo abaixo-assinado, e prometeu processar a ONG Avaaz: “Vão ter que provar que eu sou homofóbico. Homofobia é doença”, disse o pastor ao site A Gazeta, em resposta às alegações de Pedro Abramovay, representante brasileiro da Avaaz, que afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que a petição pró-Malafaia era um “lobby para práticas homofóbicas”.
Ainda na entrevista à Gazeta, Malafaia disse acreditar que o CRP-RJ não irá adiante com o processo movido em sigilo para avaliar se seu discurso é homofóbico: “Eles não vão pagar esse mico. Qualquer coisa, de um estatuto da Igreja até o regimento do conselho, nada pode superar a Constituição, que me garante, em seu Artigo 5º, o direito à liberdade de expressão. Eles vão tomar uma lambada”.
No texto do abaixo-assinado favorável ao pastor, que embora sem valor legal registra um extrato social a respeito das opiniões referentes ao caso, a manifestação frisa que “em nenhuma das entrevistas concedidas à imprensa, Silas Malafaia se apresenta como psicólogo, e sim como pastor, o que não justifica uma petição que envolva o Conselho Regional de Psicologia”.
O texto reforça ainda o direito constitucional do artigo quinto, que garante a liberdade para expressar opiniões: “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”, diz a Constituição Federal.
A petição-pública no site da Avaaz contra o pastor Silas Malafaia, registrava no momento em que essa matéria estava sendo finalizada, pouco mais de 75 mil assinaturas. O objetivo dos ativistas gays é chegar a 100 mil adesões.
Veja o print-screen da tela do site onde estão registradas as assinaturas pró-Silas Malafaia:
Em resposta, um evangélico chamado Ricardo Rocha criou uma petição favorável ao pastor, com o objetivo de coletar o dobro de assinaturas propostas pelos ativistas gays: 200 mil. Porém, a Avaaz retirou do ar a campanha pró-Malafaia, quando ela tinha 65 mil adesões, contra 55 mil (à época) do abaixo-assinado contrário ao pastor.
Diante disso, Malafaia usou uma página da Associação Vitória em Cristo, do qual é diretor, para promover um novo abaixo-assinado, e prometeu processar a ONG Avaaz: “Vão ter que provar que eu sou homofóbico. Homofobia é doença”, disse o pastor ao site A Gazeta, em resposta às alegações de Pedro Abramovay, representante brasileiro da Avaaz, que afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que a petição pró-Malafaia era um “lobby para práticas homofóbicas”.
Ainda na entrevista à Gazeta, Malafaia disse acreditar que o CRP-RJ não irá adiante com o processo movido em sigilo para avaliar se seu discurso é homofóbico: “Eles não vão pagar esse mico. Qualquer coisa, de um estatuto da Igreja até o regimento do conselho, nada pode superar a Constituição, que me garante, em seu Artigo 5º, o direito à liberdade de expressão. Eles vão tomar uma lambada”.
No texto do abaixo-assinado favorável ao pastor, que embora sem valor legal registra um extrato social a respeito das opiniões referentes ao caso, a manifestação frisa que “em nenhuma das entrevistas concedidas à imprensa, Silas Malafaia se apresenta como psicólogo, e sim como pastor, o que não justifica uma petição que envolva o Conselho Regional de Psicologia”.
O texto reforça ainda o direito constitucional do artigo quinto, que garante a liberdade para expressar opiniões: “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”, diz a Constituição Federal.
A petição-pública no site da Avaaz contra o pastor Silas Malafaia, registrava no momento em que essa matéria estava sendo finalizada, pouco mais de 75 mil assinaturas. O objetivo dos ativistas gays é chegar a 100 mil adesões.
Veja o print-screen da tela do site onde estão registradas as assinaturas pró-Silas Malafaia:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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