Estados Unidos - Quatro veículos de comunicação católicos dos Estados Unidos juntaram-se para pedir ao governo do país que proíba a pena de morte.
Quatro publicações da igreja católica nos Estados Unidos emitiram um comunicado conjunto, pedindo pelo fim da pena de morte no país, e pediram a "todas as pessoas de fé" que se juntassem a eles nesta causa.
"Nós, os editores de quatro revistas católicas - 'America', 'National Catholic Register', 'National Catholic Reporter' e 'Our Sunday Visitor' - exortamos os leitores de nossas diversas publicações, toda a comunidade católica dos EUA e todas as pessoas de fé a estarem com a gente e dizer: 'A pena capital deve acabar", propõe o comunicado.
"A prática é abominável e desnecessária", acrescentou o texto. "Também é insanamente cara à medida que batalhas judiciais absorvem melhor os recursos mobilizados na prevenção da criminalidade, em primeiro lugar e trabalham em direção à justiça restaurativa para aqueles que cometem crimes menos hediondos".
Os editores apontam que, em abril, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ouvirá argumentos no caso "Glossip X Gross", o que poderia estabelecer morte por injeção letal - o método de execução mais comum nos Estados Unidos - como sendo uma punição cruel e incomum.
Com a espectativa de que o Tribunal venha a emitir uma decisão em junho, os editores católicos compartilham que sua esperança é que "o fim da pena de morte nos Estados Unidos esteja próximo".
A Igreja Católica tem mantido por muito tempo a sua oposição à pena de morte - que é legalizada em 32 estados norte-americanos.
O arcebispo Thomas Wenski, de Miami, e presidente do Comitê dos bispos dos EUA sobre Justiça e Desenvolvimento Humano disse: "... o uso da pena de morte desvaloriza a vida humana e diminui o respeito pela dignidade humana. Nós, bispos continuamos a dizer que não podemos ensinar matar é errado, matando".
O arcebispo Charles Chaput acrescentou: "Afastar a pena capital não diminui o nosso apoio às famílias das vítimas de assassinatos... Mas matar o culpado não vem a honrar os mortos, nem enobrecer a vida. Quando tiramos a vida de uma pessoa como culpada, só aumentamos a violência em uma cultura já violenta e rebaixamos a nossa própria dignidade no processo".
O editorial elogiou os comentários de Chaput, e disse que os prisioneiros que cometeram crimes vão responder diante de Deus. Ele ressalta, porém, que, ao apoiar a pena de morte, as pessoas vão aumentar a violência ao invés de cura-la.
O editorial também destacou algumas das execuções de alto perfil na América durante todo o ano de 2014, que eram complicadas devido ao processo de injeção letal, às vezes causando intenso sofrimento para os condenados à morte.
De acordo com uma pesquisa da revista internacional Gallup, feita por volta de outubro de 2014, a maioria dos norte-americanos continuam a apoiar a pena de morte. 63% dos entrevistados eram a favor da pena de morte para alguém condenado por assassinato, enquanto 33% disseram que eles não são a favor. 4% não conseguiu apresentar um parecer.
Uma Pesquisa feita em 2013 pelo instituto "Pew Research Center" revelou que o apoio à pena de morte entre os católicos e entre os cristãos varia muito, por grupos étnicos / raciais.
Enquanto 59% dos brancos católicos disseram que são a favor da pena capital, 37% dos católicos hispânicos se opuseram. E, enquanto aproximadamente 67% dos evangélicos brancos, apenas 33% dos negros protestantes disseram o mesmo
com informações do Christian Post
Quatro publicações da igreja católica nos Estados Unidos emitiram um comunicado conjunto, pedindo pelo fim da pena de morte no país, e pediram a "todas as pessoas de fé" que se juntassem a eles nesta causa.
"Nós, os editores de quatro revistas católicas - 'America', 'National Catholic Register', 'National Catholic Reporter' e 'Our Sunday Visitor' - exortamos os leitores de nossas diversas publicações, toda a comunidade católica dos EUA e todas as pessoas de fé a estarem com a gente e dizer: 'A pena capital deve acabar", propõe o comunicado.
"A prática é abominável e desnecessária", acrescentou o texto. "Também é insanamente cara à medida que batalhas judiciais absorvem melhor os recursos mobilizados na prevenção da criminalidade, em primeiro lugar e trabalham em direção à justiça restaurativa para aqueles que cometem crimes menos hediondos".
Os editores apontam que, em abril, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ouvirá argumentos no caso "Glossip X Gross", o que poderia estabelecer morte por injeção letal - o método de execução mais comum nos Estados Unidos - como sendo uma punição cruel e incomum.
Com a espectativa de que o Tribunal venha a emitir uma decisão em junho, os editores católicos compartilham que sua esperança é que "o fim da pena de morte nos Estados Unidos esteja próximo".
A Igreja Católica tem mantido por muito tempo a sua oposição à pena de morte - que é legalizada em 32 estados norte-americanos.
O arcebispo Thomas Wenski, de Miami, e presidente do Comitê dos bispos dos EUA sobre Justiça e Desenvolvimento Humano disse: "... o uso da pena de morte desvaloriza a vida humana e diminui o respeito pela dignidade humana. Nós, bispos continuamos a dizer que não podemos ensinar matar é errado, matando".
O arcebispo Charles Chaput acrescentou: "Afastar a pena capital não diminui o nosso apoio às famílias das vítimas de assassinatos... Mas matar o culpado não vem a honrar os mortos, nem enobrecer a vida. Quando tiramos a vida de uma pessoa como culpada, só aumentamos a violência em uma cultura já violenta e rebaixamos a nossa própria dignidade no processo".
O editorial elogiou os comentários de Chaput, e disse que os prisioneiros que cometeram crimes vão responder diante de Deus. Ele ressalta, porém, que, ao apoiar a pena de morte, as pessoas vão aumentar a violência ao invés de cura-la.
O editorial também destacou algumas das execuções de alto perfil na América durante todo o ano de 2014, que eram complicadas devido ao processo de injeção letal, às vezes causando intenso sofrimento para os condenados à morte.
De acordo com uma pesquisa da revista internacional Gallup, feita por volta de outubro de 2014, a maioria dos norte-americanos continuam a apoiar a pena de morte. 63% dos entrevistados eram a favor da pena de morte para alguém condenado por assassinato, enquanto 33% disseram que eles não são a favor. 4% não conseguiu apresentar um parecer.
Uma Pesquisa feita em 2013 pelo instituto "Pew Research Center" revelou que o apoio à pena de morte entre os católicos e entre os cristãos varia muito, por grupos étnicos / raciais.
Enquanto 59% dos brancos católicos disseram que são a favor da pena capital, 37% dos católicos hispânicos se opuseram. E, enquanto aproximadamente 67% dos evangélicos brancos, apenas 33% dos negros protestantes disseram o mesmo
com informações do Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário