Colega de Teori Zavascki lamentou a morte do magistrado: 'Era uma pessoa dedicada ao ofício de julgar, que somava ao Supremo Tribunal Federal'
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse que a morte de seu colega Teori Zavascki não pode fazer com que os processos que eram de responsabilidade do magistrado fiquem em espera, incluindo os inquéritos da Operação Lava Jato na Corte.
"Pela minha ótica, os procedimentos urgentes sob ofício de Teori Zavascki devem ser imediatamente redistribuídos", afirmou em entrevista à BandNews FM.
Uma das interpretações do regimento da Corte indica que a relatoria passa a ser do ministro escolhido para substituí-lo, o que depende da indicação do presidente e da aprovação do Senado.
Marco Aurélio, porém, defende a redistribuição para outros ministros da Suprema Corte.
Marco Aurélio lamentou ainda a morte de Teori. "Sinto muito a morte do colega e, acima de tudo, do amigo".
O ministro definiu o colega como uma pessoa reservada, dedicada ao ofício de julgar e que somava ao Supremo Tribunal Federal. "Era um homem que se relacionava com todos de uma forma muito positiva. Foi uma surpresa para todos, uma perda muito grande", afirmou.
Teori tinha 68 anos e era o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. O ministro iria homologar delações da operação no mês que vem.
Uol
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