Durante trinta dias eles precisam jejuar alimentos, bebidas e sexo entre o nascente e o pôr-do-sol
Entre 29 de junho e 27 de julho os muçulmanos estarão no Ramadã, o mês sagrados para os seguidores do islamismo. Porém os jogadores muçulmanos poderão ter seus compromissos futebolísticos prejudicados por conta dos rituais sagrados.
Essa é a primeira vez nos últimos 18 anos que o Ramadã acontece no mesmo período que a Copa do Mundo. Entre os atletas que se assumem como muçulmanos temos Benzema, Mamadou Sakho, Bacary Sagna e Moussa Sissoko, da França; os irmãos Yaya e Kolo Touré, Gervinho e Cheick Tioté, da Costa do Marfim; Dzeko, da Bósnia; Marouane Fellaini e Moussa Dembele, da Bélgica; Xherdan Shaqiri, da Suíça e Mesut Özil, da Alemanha.
Durante os 30 dias os fiéis muçulmanos, com exceção de crianças, idosos, mulheres grávidas e enfermos, precisam jejuar entre o nascer e o pôr-do-sol, o que para os atletas que estiverem no Rio de Janeiro pode significar 11 horas diárias sem alimentação, o que é uma má notícia.
Mas não é abster-se só de alimentos, eles também não podem beber e nem ter relações sexuais. O ritual completo pede quem essas práticas não permeiem nem os pensamentos dos seus fiéis que devem ocupar essas horas com orações e recordações a Alá.
Ao Daily Mail o jogador Kolo Touré, da Costa do Marfim, disse que os primeiros dias são os mais difíceis, mas que no final ele se sente mais fortalecido.
“Você definitivamente precisa de disciplina. Para mim, os primeiros cinco dias são difíceis, mas depois disso, o corpo só começa a se adaptar e você se sente realmente feliz. Você limpa o seu corpo tão bem e você se sentir ainda mais forte após o Ramadã. Eu acho que é incrível como o Ramadã pode torná-lo muito forte”, disse.
GospelPrime
Nenhum comentário:
Postar um comentário