Rejeitada por ser albina, jovem africana encontra paz em Jesus: "Deus me fez bonita"


O albinismo ainda é visto com preconceito e superstições em diversos países da África. (Foto: Reuters)


Em diversos países africanos, o albinismo é visto como uma "maldição" e bruxos elaboram diversas superstições sobre esse problema de pele.

A mãe da jovem Christine Nabukenya morreu quando ela tinha apenas oito anos de idade, durante o parto de um de seus irmãos.

Ela temia ir à escola por causa de um estigma que carregava desde o nascimento, por ser uma albina nascida na África.

Na África Subsaariana, pessoas com albinismo foram perseguidas, mortas e desmembradas. Além disso, túmulos de pessoas albinas também foram profanados.

Os curandeiros (bruxos) africanos disseminaram as superstições que as partes dos corpos de albinos contêm certos poderes mágicos. Segundo suas crenças, quando essas partes do corpo são usadas em seus rituais, essa "magia" é liberada e traz prosperidade a quem realiza o procedimento.

Por outro lado, as pessoas com albinismo também foram rejeitadas ou mortas pela razão oposta: eram apontados como amaldiçoados ou "pessoas que trazem má sorte".

Também existe a crença de que "o albinismo é uma punição de Deus" e que essa "doença" pode ser contagiosa. Essa era outra razão pela qual Christine temia ir à escola.

Após a morte de sua mãe, Christine foi encontrada pela missão 'Every Child Ministries' (ECM) e se envolveu em seus programas de sábado, dedicando-se à leitura da Bíblia, artesanato e alfaiataria.

Com seu envolvimento no ministério, ela acabou encontrando o amor de Deus e sua verdadeira identidade como filha dEle, por meio de um relacionamento com Jesus. Agora, ela quer transmitir essa verdade para outras crianças que se sentem desprezadas pela sociedade onde vivem.

Aos 14 anos, Christine exala confiança e hoje sonha com uma carreira profissional bem sucedida. Seu objetivo é se matricular em uma universidade para se tornar designer de moda e escritora, de acordo com a 'ECM'.

Ela também quer se envolver em programas de caridade para que ela possa "ajudar as crianças esquecidas da África a se tornarem crianças felizes e restauradas", como ela.

"Adoro conversar com as crianças sobre o albinismo. Eu tenho lhes trazer a auto-estima que eu tenho porque isso me ajudou a superar momentos difíceis. Se não fosse por isso, eu seria estigmatizada e não iria à escola", contou.

Hoje Christine fica maravilhada ao ver provisão de Deus e a maneira como Ele transformou sua vida.

"Se não fosse por Ele, talvez eu não tivesse ido à ECM. Creio que Ele me fez sentir bonita como eu realmente sou. Muito obrigado, Deus. Eu bendigo o seu nome".

Guiame

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